Esta chegando o final do ano e as pessoas já começam a se preparar pros seus rituais de sorte no próximo ciclo que se aproxima. Tudo começa com semanas de antecedência.
Roupas e lingeries compradas nas cores certas, alimentos que podem no Natal e não podem no Réveillon, rituais que são imprescindíveis; tudo é preparado pra saldar o ano que se inicia.
O Brasil é um país muito místico, até mesmo os mais ferrenhos evangélicos ou católicos não deixam de realizar algumas tradições de família vindas desde muito tempo no passado. Bisavós já faziam e as gerações posteriores também não deixaram de adotar.
Você sabia que muita coisa tem origem em outros países? Vieram se tornar tradição no Brasil por causa das imigrações – forçadas ou espontâneas – e até mesmo com a colonização portuguesa. E muita gente continua repetindo até hoje, sem saber como a cultura é poderosa e se perpetua além do desejo consciente de que isto aconteça.
Roupa branca – Influência direta das religiões africanas, as pessoas pedem paz no ano que vai se iniciar e utilizam cores diversas nas roupas íntimas, com significados especiais bem específicos. Dinheiro, paixão, amor, esperança, família, tudo é pedido secretamente.
Uvas – Essa veio da Espanha. Come-se 7 – ou 13 – bolotinhas ao dar meia noite, pedindo boa sorte para os próximos 365 dias seguintes.
Lentilhas – A tradição é italiana, deve-se comer uma colherada da leguminosa, de preferência em cima de uma cadeira, para superar todas as dificuldades financeiras.
Aves proibidas – Costume antigo (muitos estudiosos afirmam ser português), é proibido comer qualquer tipo de ave, inclusive o peru, tão prestigiado no Natal. O motivo é engraçado: Aves ciscam para trás! Deve-se comer animais que andem para frente. Um costume a menos para quem for vegano ou vegetariano.
Problemas queimados – Tá se tornando uma tradição no Brasil também. Costume típico de países latino americanos, cada pessoa precisa escrever em pedaços de papel as coisas ruins acontecidas no ano que se encerra. Todos juntam os papéis numa pequena fogueira e queima-se tudo. Os problemas ficam para trás!
Sementes de romã – Costume vindo direto do oriente, da cultura judaica. Comer romã e guardar as sementes na carteira traria muita prosperidade no ano que se inicia. Tem que comer bem na hora da virada, ou não vai funcionar, diz a tradição.
Limpeza da casa – Para o japonês médio, não existe Réveillon sem estar numa casa impecavelmente limpa. Dia 31 é dia de faxina em lares orientais, todas as sujeirinhas ficarão para trás. Você vai encarar essa?
Champanhe – Os franceses deram este presente ao mundo. O vinho que fermenta duas vezes e cria aquelas adoráveis bolinhas e muita espuma se tornou sinônimo de festa!
Fogos de artifício – Os chineses inventaram a pólvora e, com ela, os lindos fogos que pipocam no céu. O mundo inteiro aderiu, a cada dia eles estão mais bonitos e tecnológicos. Quando eles não fazem barulho, os animais agradecem.
Existem algumas simpatias que ainda não chegaram ao Brasil, mas são muito divertidas.
Irlanda – Bater o pão na parede para afastar maus espíritos.
Romênia – Ouvir os animais à meia noite. Se não conseguir, terá boa sorte.
Sibéria – Mergulhar em águas congeladas para ter saúde.
Tailândia – Guerra de balões d’água, pura felicidade.
Peru – Vizinhos brigam e resolvem diferenças, depois oferecem frutas.
Filipinas – Tem que usar roupas com bolinhas para ter boa sorte.
Dinamarca – Todo mundo sai quebrando pratos na porta de casa como sinal de abundância
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