Um professor que sabe da árdua jornada, das várias noites sem dormir e sem socializar pra terminar o tão temido TCC. “Queria motivar para que se sentissem amados, cuidados”, disse ele.
Sabendo da tensão dos seus alunos uma semana antes das defesas do TCC, esse professor decidiu levar uma mensagem motivacional e virou a madrugada escrevendo à mão bilhetinhos para cada aluno do seu curso de farmácia da Crisfapi, em Piripiri (PI),
“Eu os percebi muitos tristes, muitos tensos, nervosos, cabisbaixos, não prestavam atenção na aula direito. Comecei a pensar em alguma forma de ajudar e motivar para que se sentissem amados, cuidados, para que soubessem que independente de qualquer coisa, todo mundo torcia por eles, era só mais uma etapa e que iam conseguir sim”, disse o professor Mário Rezende.
No dia da entrega dos bilhetes, o professor pediu para cada estudante lesse o seu bilhete em silêncios e registrou a reação deles. Muitos deles choraram e sorriram…
“Passei a noite fazendo os bilhetinhos. No começo eu faria a mesma mensagem para todos eles mudando só o final, mas percebi que era melhor fazer um texto lembrando uma característica de cada um”, lembrou o professor, que ficou até com alguns calos nas mãos de tanto escrever.
“Uma atitude dessas transforma a vida de um aluno. Eu os percebi mais leves, mais confiantes, alguns choraram muito. Foi um momento importante par extravasar emoções e se renovar, se sentirem humanos, que não são apenas um a mais dentro daquela sala”, disse Márcio.
“Uma nota nunca vai fazer com que o aluno se torne realmente humano. Pode ser um profissional que vai atender meu pai, minha mãe daqui a uns anos, então eu quero que eles atendam com excelência em termos de conhecimento, mas também em termos de humanismo”, continuou.
Márcio tomou essa atitude de empatia e generosidade porque na sua época, nenhum professor teve essa sensibilidade para com ele na graduação.
“Na minha formação os professores não tinham um pingo de empatia com os alunos, então no primeiro período eu carreguei isso comigo, eu pensava que tinha que ser duro, que só assim eu ia impor respeito. Mas isso foi mudando com o tempo, e essa experiência mudou minha carreira, vi que consigo ser um professor exigente, que cobra muito dos alunos, mas ao mesmo tempo um professor que os motiva a querer ser sempre mais. Sou outro professor”, relatou.
Parabéns, Márcio. Você é 10. E todos os seus alunos vão levar esse momento pra vida, tenha certeza.
Com informações do Razões para Acreditar
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