Médicos do Hospital da Clínicas de Botucatu, que fica no interior de São Paulo, conseguiram desenvolver uma técnica capaz de reduzir o câncer de fígado em 80%. Eles adaptaram um tratamento inovador chamado radioembolização – que custa em torno de R$ 40 mil num hospital particular.
O projeto de pesquisa – financiada pela Fapesp e CNPq – é de responsabilidade e mediação do médico Fernando Gomes Romeiro. Ele conta que radioembolização já é feita em outros hospitais, mas foi a primeira vez que um hospital público realizou o procedimento de forma totalmente gratuita e com bons resultados.
O hospital decidiu utilizar o iodo no lugar do radiofármaco importado. Incorporando às moléculas de um óleo de papoula, que fica grudado no tumor, ele faz com que o componente radioativo fique somente no nódulo maligno. Assim, o tratamento pode ser feito por um custo bem mais baixo.
Luiz Carlos Melchior, 75 anos, morador de Ourinhos, no interior de São Paulo, acabou seno o primeiro a passar pelo tratamento no hospital.
“Câncer no fígado é grave. Até hoje eu não vi uma pessoa que continuasse vivendo com isso, mas o tratamento de radio foi extraordinário. A equipe médica cuidou de mim como se estivesse cuidando de uma criança”, disse seu Luiz ao G1.
O médico contou que o idoso teve 80% do tumor reduzido após o procedimento feito pela primeira vez de forma completamente sem custos no país.
O paciente tinha dois tumores no fígado. Como a quimioembolização não resolveu, Luiz foi submetido a radioembolização no último dia 19 de setembro.
“A gente fez uma tomografia antes e depois, e vimos uma destruição enorme do tumor. Todo mundo ficou bem animado”, disse o médico Fernando Gomes=.
Segundo o hospital, a radioembolização é uma cura para o câncer, mas um procedimento que reduz consideravelmente o tamanho do tumor e evita que ele cause mais danos ao paciente.
Depois do resultado positivo no primeiro paciente, o médico Fernando Gomes e sua equipe pretendem continuar a realizar o tratamento em mais pacientes, através da pesquisa que começou lá em 2018.
Quando o projeto terminar e a Fapesp interromper o financiamento dos procedimentos, o médico disse que vai tentar outras maneiras para que a radioembolização possa ser oferecida aos pacientes de forma gratuita pelo Hospital das Clínicas.
“A minha intenção é conversar com o superintendente do hospital para ver se a gente consegue manter isso pelo SUS, porque o custo não ficou muito maior do que a quimioembolização, que a gente já faz no hospital”, concluiu o médico.
Com informações do G1
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