Os dias chegar em casa e encontrar as suas amadas plantinhas mortas acabaram.
Sebastián Godoy, um engenheiro eletrônico argentino, criou o MIA (Handmade Smart Pot), que avisa através de luzes e sons quando suas plantas precisam ser regadas.
O MIA é um vaso totalmente artesanal, com versões em concreto, metal e madeira e possui dentro dele um computador que funciona com baterias e mede os níveis de umidade, luz e temperatura das plantas. Infelizmente, todas essas inovações e facilidades possuem um custo: cada MIA custa US$ 42 dólares.
O MIA funciona assim: quando alguns dos níveis, seja umidade, luz ou temperatura não está no parâmetro ideal, ele emite luzes e alguns sons para avisar o dono. Mas se esses sinais são ignorados, demorando assim para qualquer problema das plantas ser resolvido, ele automaticamente emite sinais sonoros ainda mais altos – tipo alarme de carro mesmo.
As baterias do MIA estão protegidas com resina resistente à umidade, então ninguém precisa se preocupar em colocar água e danificar o pote.
“O pote nasceu depois de um jogo para crianças que eu projetei e abri as portas para o empreendedorismo. A MIA é muito atraente e as pessoas ficam impressionadas com a sua utilidade. É muito bom mesmo para os meninos, porque cria o hábito de cuidar das plantas”, disse seu criador Godoy, ao portal argentino Telefe Noticias.
Com o MIA, ninguém mais pode dar desculpas para deixar as plantas da casa morrerem, lembrando que o pote também é inclusivo para deficientes visuais, de forma que ele emite avisos sonoros específicos para quem não enxerga.
Com informações UPSOCL
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Realmente os seres humanos estão, cada vez mais, sendo substituídos por inteligências artificiais que pensam e trabalham por ele, a fim de que ele pense e trabalhe cada vez menos. Pessoas que, não apenas adoram plantas mas possuem ligações psíquicas e espirituais com elas, não costumam se esquecer de quando estão com sede, se precisam de sombra, chuva ou sol porque estabelecem com elas um tal grau de empatia que tornam quase impossível os descuidos e negligências próprios de quem gosta delas, “pero no mucho”. Do mesmo modo as mamães pressentem quando bebês precisam de novas fraldas, quando estão com dor de barriga, com fome, com calor ou frio, antes mesmo que eles tenham a prendido a balbuciar requerimentos para isso ou aquilo, porque o amor delas alcança fundo o pequenino coração deles, lendo, claro e sonoro, suas prioridades, ainda que estejam, fisicamente distante de suas ‘jóias”. O mesmo se dá com os adoradores de plantas pois conseguem ouvi-las, ainda que não falem, e por elas são percebidos, ainda que não tenham olhos. O amor tem desses mistérios, que só Deus explica, de adivinhar pedidos de socorro e de antever perigos já que possui essa magia de alcançar quem ama, através do pensamento, razão dessa cumplicidade recíproca que transforma dois em um, desconhecida para os estranhos, lado de fora dessa ilha. Por isso, completamente dispensável essa invenção, com exceção de ter alguma utilidade para os desprovidos de visão, quem sabe; no entanto, mesmo estes que não vêem, são capazes de “enxergar” quando definham suas plantas ou estão exuberantes, a um simples toque de seus dedos ou aspirando seu perfume. Para aqueles que gostam de plantas mas lhes falta tempo, espaço, apego e dedicação ou acham que vão se esquecer de cuidar delas ou de seus bebês, uma dica: existem plantas artificiais, imitações quase perfeitas das naturais e bonecas tão bonitas e reais que parecem bebês de verdade, para quem preferir o papel de mãe de mentirinha para não ter o trabalho de ser uma mãe de verdade.