Os voluntários se uniram para ajudar a limpar da Praia dos Carneiros, em Tamandaré, Pernambuco, uma das mais procuradas pelos turistas.
A praia foi uma das atingidas do nordeste brasileiro por grandes quantidades de manchas de óleo. Dezenas de moradores se uniram para ajudar na retirada manual do óleo.
A Colônia de Pesca Z5, que tem a cidade como base, conseguiu reunir barcos para iniciar, já no último sábado, dia 19, o monitoramento intensivo de pelo menos 2 a 5 milhas da costa.
“Foi montado ainda um posto de monitoramento aéreo em Carneiros e mais um posto no farol do Forte de Tamandaré”, afirmou a prefeitura em nota.
A maioria dos voluntários foi alocada para auxiliar na limpeza de Carneiros, mas equipes também foram para a segunda praia atingida em Tamandaré.
Segundo informações do estado, já fora recolhidos mais de 20 toneladas de material cercas de seis praias de três cidades: Tamandaré, Sirinhaém e Barreiros.
Também houve coleta de 600 litros só em alto-mar.
“Fragmentos de mancha chegaram agora [sexta, 18] pela manhã na Praia dos Carneiros. Não são manchas extensas como registramos em São José da Coroa Grande. Elas chegaram fragmentadas e pela maré. Ali existe uma grande Área de Proteção Ambiental, e estamos fazendo esse trabalho de contenção”, afirmou Bertotti.
Além da Praia dos Carneiros, também foram registradas manchas de óleo na Praia da Boca da Barra, localizada no mesmo município.
As manchas voltaram a surgir no estado nessa semana, em São José da Coroa Grande.
“É praticamente impossível [fazer a limpeza do arrecife], uma vez impregnado, o óleo gruda e não tem como tirar. Você limpa a areia, mas mangue e arrecife, praticamente, não tem como retirar. Você cria várias áreas mortas”, afirmou o biólogo.
O dano causado na barreira próxima a Carneiros foi em uma área reduzida, mas não se sabe a dimensão da catástrofe ambiental na região, segundo o pesquisador.
“Atingiu uma pequena parte dos arrecifes, mas não se tem uma vistoria em outros bancos de arrecifes, apenas nesse que está colado à Praia de Carneiros”, declarou.
A recuperação da área atingida pelo óleo vai levar décadas, ainda disse o pesquisador.
“Eu diria que é maior tragédia ambiental do litoral brasileiro. Temos que prestar atenção ao que vem acontecendo. A gente está correndo o tempo todo atrás desse óleo”, disse, cobrando a identificação do ponto de origem do problema.
Em nota, a Marinha brasileira informou que a população pode relatar qualquer surgimento de manchas em praias através do telefone 185.
Veja o que faz a união das pessoas:
Com informações do G1
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