A tecnologia avança e as novas gerações estão crescendo cada vez mais rápido. Os brinquedos já não importam mais tanto quanto um telefone celular ou tablet. Para os pais, eles costumam servir substitutos da própria educação em si.
Usar um telefone celular ou tablet para acalmar as crianças impede que elas aprendam a se acalmar. Para fazer o bem, acabamos fazendo o mal quando reagimos assim.
Segundo o artigo do jornal Aleteia, o celular está sendo tratado pelos pais como uma espécie de “doce eletrônico” devido à sua semelhança com o que uma criança recebe para acalmá-la. Não ajuda na educação das crianças, elas continuam.
A verdade é que muitas vezes os pais e as mães, tentando acalmar os seus filhos e vendo que não funciona conversando com eles, acabam usando o “doce eletrônico”.
“É uma maneira de dizer à criança: “Acreditamos que você não pode fazer nada além de tomar o doce para se acalmar. Você nos deixa em paz e nós mostramos novamente que você não pode se divertir ou se acalmar. A criança poderia responder: “Você não me ensinou” – Explica o artigo
E isso se torna ainda mais exemplificado quando uma situação simples que envolve a mãe e o filho: uma visita ao médico. Antes, a mãe prestava mais atenção ao filho porque não haviam smartphones e, infelizmente, a invasão tecnológica é algo que não discrimina as idades.
“A mãe, que não pegou o celular porque quase não era usado, olhou-o com mais ou menos atenção, mas sorria sempre que a criança buscava aprovação nos olhos (…) Então a criança entrava no consultório do pediatra e tantas novidades. Eles saíram em êxtase.
Os carrinhos de criança em miniatura voltaram à bolsa da mãe e a criança saiu do escritório tão feliz. A mãe acreditava firmemente que a criança só se divertia porque recebera aulas de auto-relaxamento em casa. E se os carrinhos o cansassem, ele pegaria um papel e alguns lápis da bolsa (um pouco como Mary Poppins) e colocaria a criança para desenhar” – Segue exemplificando o artigo da Aleteia.
E hoje em dia as crianças não aprendem muitas das “coisas vitais”. Algo tão importante e primordial para alguém dessa idade, como brincar por exemplo. Eles não exploram mais a criatividade, não combatem o tédio ou dedicam tempo ao lazer. Antes, com a escrita, as crianças podiam “contar a si mesmas histórias”.
As crianças de hoje não sabem brincar. Seu entretenimento é baseado em ficar diante de uma televisão, absorvendo horas de desenhos animados ou no celular. A criança não brinca e, como apontam no artigo: “não sabem fazer quase nada”.
Infelizmente essa é a realidade. A aprendizagem não é gerada e as crianças não sabem se divertir ou se acalmar quando estão sofrendo.
Com informações do site UPSOCL
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Colo de mãe continua sendo insubstituível, por mais novas tecnologias surjam, artificialmente inteligentes, para ocupar o lugar deste aconchego. Porém mães atarefadas no celular, enviando e recebendo “inadiáveis”mensagens, não conseguem, ao mesmo tempo, aconchegar desassossegos de seu filho nem afagar o rosto dele, recarregando a paz extinta nos seus olhos, fitos nelas, buscando-lhes o calor de um ninho e a paz de um berço, porque elas não podem. Olhos de mãe, ausentes e distantes dele, estão buscando referenciais de segurança nas definições do Google ou aprovações de seus contatos sobre tudo ou nada, por isso não podem responder às perguntas do seu filho, já que igualmente desconhecem a resposta, mesmo após te-lo acessado em mil cliques demais. Luzes de mentira brilham na telinha, hipnotizante e traiçoeira armadilha de incautos que as elegem ao invés do fulgor das estrelas ou de sóis verdadeiros, nos olhos de seu filho, que as poderiam nortear, se as preferissem. Por isso não estranhável que mães tentem acalmar seus filhos transferindo sua própria terapia às avessas, de como recarregar a bateria à exemplo delas, para ficar na boa e sem grilos na cuca, assim como elas pensam que ficam.Mas inocentes corações precisam e pedem muito mais do que só isso, porque descompassados, assustados com estrondos, carentes de emoções equilibradas, afeições duradouras nascidas de sentimentos perenes, que deveriam ser, mas não têm sido, frutos de seu Amor de Mãe, supostamente primordial e absoluto, que não é. Muito natural, para elas, que transfiram o próprio remédio para os pequenos, apesar de contra indicado para eles, essas luzes fictícias de engenhocas tecnológicas que apenas anestesiam, mas não curam, paliativas que são. Falta amor na telinha, este desconhecido, que antigamente costumava reunir, num só, dois corações que mutuamente se acalmavam apenas por estarem perto um do outro, uníssonos e plenos. Falta autenticidade nessa luz onde mães se refletem achando que ali estão representadas, mas não são reais quanto seriam no abraço de seus filhos, tão pobres de verdade quanto elas, buscando a riqueza de estar juntos. Impossível doar aos filhos o que lhes falta, na ingênua pretensão de deletar conflitos, neutralizando ansiedades, porque aflitas e ansiosas também estão, quiçá incuráveis. Por isso, impossível viajar para o coração tumultuado deles na tentativa de os salvar, porque são vítimas também e não possuem a senha que as libere para entender os sonhos deles, levando na bagagem tantos pesadelos.