Família e laços de afetos são construídos sob alicerces do respeito, do entendimento da individualidade, das possibilidades, dos limites de cada um do grupo familiar ou de qualquer outro grupo.
Não adianta querer forçar tal comportamento ou sentimentos, importante é oferecer o melhor e que os sentimentos sejam nobres, verdadeiros e construtivos.
Importante é aceitar que as pessoas não são como queremos que sejam, nem vão agir da forma como gostaríamos que elas agissem e isto não é ruim. Se gostamos de uma pessoa, temos sentimentos importantes por ela, amizade verdadeira, dentro do núcleo familiar ou em outro contexto qualquer, tentamos compreender a sua forma de pensar e agir, não forçamos ela a ser alguém que ela não, é e não quer ser, só para nos agradar ou para que sejamos beneficiados em alguma situação, o que prevalecerá é o respeito absoluto pela unicidade do outro. Nenhuma exigência, apenas o benquerer desinteressado, livre.
Muitas vezes é bem mais fácil exigir respeito dos outros, ficar chateado com a forma como o outro está agindo com você, como o outro está te invadindo, e como você não gosta, se sente mal com isso.. Porém, no momento de observar o contrário, como você se comporta com o outro, as exigências descabidas que faz sobre a forma como o outro se comporta, pensa, ou sente, neste momento, na maioria das vezes não conseguimos fazer uma autoanálise e mudarmos de comportamento e de atitude, acabamos sendo críticos e julgadores ferozes com os outros, e não enxergamos as nossas atitudes equivocadas, nossa forma de ser.
Toda família deveria ser um núcleo de apoio, um local de boas energias, de incentivo, de afeto, porém, muitas vezes, não acontece isso e as pessoas têm suas carências, suas deficiências, suas frustrações afetivas, percebendo ou não, conscientes ou não, jogam em cima dos outros e acham que podem fazer isso pelo laço estreito, pela intimidade, porque fazem parte deste núcleo, mas não podem. Isso não é saudável. As relações têm suas dificuldades, mas são para serem mais saudáveis do que nocivas, não temos obrigações de aceitar viver relações que não são saudáveis e ainda nos entristecem, nos sugam, nos oprimem, independente ser pai, filho, mãe, irmão, irmã, marido, esposa, tio, tia…
Precisamos nos defender e nos afastar, depois que entendemos que só nós fazemos esforços para que tudo fique bem, que só nós nos preocupamos, cuidamos, zelamos. Toda e qualquer relação necessita ter reciprocidade, de afeto, de cuidado, de plantio mútuo no melhor, de alegrias, de respeito, de amor, de carinho. Não existe outra premissa. E se for unilateral e estiver te fazendo mal, diga não e afaste-se. Não insista se está se quebrando para caber naquele tipo de relação.
As coisas precisam ser leves, sem exigências, sem cobranças, de estar, fazer, ou ser.
As relações precisam ser prazerosas, alegres, divertidas, para todos os envolvidos e não arrastadas, dolorosas, como um fardo.
Não quero magoar ninguém, me esforço para ser luz, mas também não vou deixar ninguém me magoar, nem vou aceitar relações pequenas, vazias ou hipócritas, não vou me magoar.
Quero seguir na vida como o sol, sendo luz, iluminando a mim, a vida e a todos. Seguindo firme em meus propósitos interiores, só o que for do amor, quem for amor, quem vier para, dividir, somar, multiplicar, não quem só quer sugar, pessoas que se interessam por retirar aquilo que as beneficiam mas ficam em sua zona de conforto. “O venha a nós, o vosso reino, nada”. Isto não funciona mais comigo. Expandi.
Não cobre de ninguém aquilo que não é capaz de oferecer.
Quando nos interessamos verdadeiramente por alguém, não queremos saber da sua vida por vaidade ou curiosidade, nos interessamos por participar de sua vida para sermos um acréscimo a sua felicidade, ao seu bem, com afeto, com zelo, com cuidado. Quando participamos de núcleos familiares saudáveis, ou qualquer outro núcleo que seja saudável, torcemos pelas vitórias, sucessos, felicidades, alegrias, dos outros, como se fossem o nossos e de alguma forma nos afetamos, com o mal que por ventura os acometa, com as suas dificuldades, não existe outra premissa.
Tudo que for menos que isso, de acordo com a minha evolução atual, estou dispensando, digo: – Não!!! Não me interessa.
Eu comungo totalmente com o que vibra nas melhores sintonias e vibrações, na luz das infinitas possibilidades do bem e do amor, me afasto totalmente de tudo que não é para o meu melhor, para a concórdia, para a boa evolução minha, dos outros e do planeta.
Mentalização: No meu mundo as minhas relações são mais leves, são recíprocas e de muita empatia. Tudo flui para o melhor de cada um, cada um oferece de acordo com a sua possibilidade, trocas profundas, verdadeiras, no amor, na luz, na paz, contribuindo para desenvolvermos relações harmônicas e equilibradas.
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