Outro dia, assistindo ao canal da Jout Jout no YouTube (amo, recomendo!), me diverti demais ouvindo ela falar sobre como odeia esse lance de joguinho.
Ela dizia que “no mundo da sedução, existem pessoas que não gostam de fazer joguinho, e existem as pessoas que gostam de fazer joguinho. Ambas são ótimas, mas quando uma pessoa que não gosta de fazer joguinho tenta se relacionar com uma pessoa que gosta de fazer joguinho, geralmente ela vai ser taxada de desesperada”.
E concluía: “Quem faz joguinho parte da premissa de que desinteresse é interessante”.
Além de me divertir, recordei antigas relações, a maior parte delas permeadas pelo tal do joguinho. Hoje, olhando para trás, não acredito na paciência que eu tinha, na capacidade de jogar também (já que no final das contas eu entrava no jogo), na tolerância com as demoras, no sangue frio de fingir uma coisa quando eu queria outra, na energia gasta elaborando estratégias para equilibrar desejo e desinteresse.
Apesar de parecer algo ligado à insegurança, de não “dar o braço a torcer”, de não ceder, ou uma estratégia destinada aos mais jovens, acredito que fazer joguinho não tenha relação com idade. Conheço muita gente jovem que não faz joguinho, e muita gente “madura” que permanece fazendo.
É possível seduzir de outras formas. Fazer joguinho não é a única estratégia de conquista, de instigar o interesse do outro na gente, de aumentar nosso poder de atração. É claro que ele funciona durante algum tempo, mas também leva embora muito da nossa energia, além de confundir e punir o outro, desperdiçando um tempo enorme que poderia estar sendo dedicado a outras coisas.
Jack Kerouac, escritor estadunidense, tem uma frase que adoro que diz assim: “Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas.”
Concordo com Kerouac. Por ser transparente, intensa e talvez louca, tenho preferência por aqueles que se arriscam, vivem intensamente e não se defendem fazendo joguinhos e confundindo outros corações.
Prefiro a coragem dos que são verdadeiros correndo o risco de quebrar a própria cara, do que a covardia dos que fazem jogo e partem outros corações pelo medo de se sentirem vulneráveis.
Gosto de gente à flor da pele, que se conecta sem reservas, estratégias ou artimanhas. Gente que se comunica com honestidade e se declara com afetividade. Que se expressa, corresponde, deixa tudo às claras. Gente que não confunde nem perturba o coração do outro só pelo prazer de se vangloriar. Que é leal com aquilo que sente e aceita o risco de se machucar um pouquinho quando transborda…
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Não faço jogos porque não sei as regras de como jogar, então sou sempre transparente e isso nunca dá certo...
PENSEI A NOITE TODA
CHEGUEI A CONCLUSÃO: VOCÊ NÃO VAI TER CORAGEM PARA ENFRENTAR ESSA REALIDADE E EU NÃO VOU TER CORAGEM PARA VIVER ESSE MUNDO VIRTUAL E DE FANTASIA E ILUSÕES.
ENTÃO COMO EU NÃO TENHO CORAGEM PARA DEIXAR O ORGULHO E LIGAR PARA VOCÊ E VOCÊ NÃO TEM CORAGEM DE PERDE O ORGULHO
E LIGAR, PELO MENOS PARA ENTENDERMOS O QUE ESTÁ ACONTECENDO. VOU PROVAR PARA VOCÊ QUE TE AMO DE VERDADE.
SAINDO DA SUA VIDA. PROMETI A SUA ESPOUSA QUE SAIRIA DA SUA VIDA PARA SEMPRE. SE ELA PROMETESSE CUIDAR DE VOCÊ. E ELA ME PROMETEU.
ENTÃO MEU AMOR...ESTOU DANDO ADEUS ???
Na moral ,que página phoda.?
Exatamente.
E quando as pessoas não são psicopatas, são inseguras, neuróticas, instáveis ou covardes, e não são capazes de investir em uma relação, tentam prever e adivinhar antes de viver.
Isso serve para homens, mulheres, gays, lésbicas, jovens, velhos...
Não está fácil pra ninguém!