Livros são, na minha opinião, um dos melhores produtos artísticos já inventados. Eles simplesmente se sustentam apenas por meio das palavras – na maioria das vezes, se estruturam sem nenhum tipo de suporte visual, verbal ou sonoro.
Para mim, esta é a magia da escrita.
Ser capaz de traduzir reflexões e questionamentos que, muitas vezes, são comuns a todos nós, mas que poucos sabem como realmente expressar.
Há algo mais belo do que isso? Juntamos uma palavra aqui, outra frase ali, e de repente, temos um conto, uma crônica, uma poesia, ou um romance que se conecta com milhares de pessoas diferentes.
Alguns livros realmente mudaram a minha vida (é clichê, mas todo bom leitor tem a sua listinha). E acho que vale compartilhar, porque sempre tem alguém por aí procurando uma dica de livro. Quem sabe esses livros não mudam a sua vida também.
Não consigo falar de livros sem citar este em primeiro lugar. Acredito que eu goste tanto porque envolve bastante os temas de psicologia e filosofia.
A obra mescla fatos reais e fictícios, trazendo grandes nomes da história além de Nietzsche, como Josef Breuer e Freud. Para narrar o nascimento da psicanálise são retratados alguns encontros entre o filósofo alemão , que sofre de uma crise existencial profunda, e Josef Breuer, que é o encarregado de tentar tratar sua depressão.
Recomendo fortemente a obra para quem gosta do tema e, principalmente, para quem é altamente reflexivo em relação à vida e, em alguns momentos, se sente uma pessoa mais solitária justamente por ter essa característica.
Terminei este livro recentemente e é simplesmente magnífico. No caso, me identifico muito com o personagem principal pelo fato dele ser um artista e carregar uma frustração muito grande por não conseguir viver da sua arte.
No entanto, a obra não é de maneira alguma recomendada apenas para pessoas com almas de artistas. É uma leitura obrigatória para quem sente qualquer tipo de frustração ou incompletude em relação a alguma esfera da vida.
Por meio de uma história leve e muito fluída, o autor foi capaz de trazer uma mensagem simples e extremamente relevante: para ser feliz você precisa se sentir completo. E para se sentir completo é necessário saber quem você é, o seu propósito, o que realmente traz felicidade e ir atrás disto. Ninguém será capaz de trazer essa completude para a sua vida além de você mesmo.
A história de Arthur é incrível, pois sua volta ao mundo de bicicleta amplia fortemente a nossa visão de vida.
A coragem do autor de largar tudo em São Paulo para embarcar em uma viagem rumo ao desconhecido por 3 anos pedalando uma bicicleta realmente nos faz repensar muitas coisas de nossas próprias realidades.
Para mim, a principal mensagem que ficou após a leitura foi simples: uma viagem só é uma viagem quando ela continua nos transformando quando voltamos para casa.
E desde então, todas as viagens que faço respondem a isso. De jeito nenhum invisto o meu dinheiro e tempo em uma experiência que não provocará nenhuma mudança dentro de mim.
Vale totalmente a leitura para os viajantes de plantão que querem expandir a mente e quebrar muitos estereótipos sobre vários lugares e maneiras de enxergar a vida.
E aí, gostaram? Quais outros livros vocês indicam?
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