De vez em quando eu revisito textos que escrevi há bastante tempo e em muitos deles, faço revisões, acrescento algo, retiro trechos, troco algumas palavras etc.
Fiquei refletindo no quanto esse processo tem uma relação direta e profunda com o autoconhecimento. Quero ampliar essa reflexão com você que me lê agora!
Acho muito bonitas as palavras do filósofo Mario Sergio Cortella sobre não nascermos prontos: “A gente não nasce pronto e vai se gastando. A gente nasce não pronto e vai se fazendo…”.
Vejo isso o tempo todo no meu processo de autoconhecimento e amadurecimento. Pegando a escrita como exemplo, percebo que mudei bastante a forma de escrever do início até agora e certamente ainda mudarei outros aspectos nos próximos anos. Até vários assuntos mudaram. No começo eu escrevia diversos textos com viés motivacional e empreendedor, mas que hoje vejo os mesmos assuntos de forma mais ampla e multifacetada.
Inclusive o primeiro texto que escrevi foi inspirado em leituras sobre empreendedorismo. O título é “Ver para crer ou crer para ver?”. No qual eu explicava que o crer para ver é muito mais eficaz e interessante que o ver para crer. Lembro que ele foi elogiado por vários amigos na época, recebeu comentários de agradecimento no blog etc. Se escrevesse sobre a mesma temática hoje, o texto seria completamente diferente e talvez nem fosse recebido de forma entusiasmada.
Esse é o processo de REVISAR e REVISITAR. Ver de novo e visitar de novo! Quando levamos isso para os diversos campos da nossa vida, podemos evoluir imensamente como seres humanos. Podemos vencer medos, barreiras, crenças limitantes e no lugar delas, cultivar virtudes engrandecedoras como humildade, perseverança, paciência, coragem, resiliência etc.
Também não posso deixar de citar o PERFECCIONISMO, que atravanca a vida de milhões de pessoas. Tem muita gente que não consegue ser feliz, realizada no trabalho, nos relacionamentos, nas finanças, na família etc. porque exige de si mesmo um padrão inalcançável.
Se eu cultivasse o perfeccionismo jamais teria iniciado meu blog em 2012 e você não estaria lendo esse texto! Porém, já nessa época, tinha consciência de que, mesmo que fossem algumas poucas pessoas, eu estaria ajudando e tocando seus corações. E isso continua firme e forte em mim até hoje!
Quero concluir contando um relato da querida Monica Buonfiglio (escritora, estudiosa dos anjos, astróloga e radialista), que sou fã de carteirinha e sempre acompanho seus programas pela Radio Mundial de São Paulo.
Ela costuma dizer repetidamente aos ouvintes: “Mantenham a fé e a esperança, pois com certeza neste momento alguém pode estar se inspirando em você…”.
Isso é muito verdadeiro! Tenho consciência de que os textos que escrevo inspiram muitos leitores em momentos específicos de suas vidas e isso me dá uma injeção de ânimo, fé e esperança diariamente.
A Monica Buonfiglio também relatou num programa recente que seu livro “Almas Gêmeas”, que foi por muitos meses um best seller na década de 1990. Se fosse reescrito por ela hoje, seria completamente diferente. Em quase 30 anos, sua consciência se expandiu e ela vê hoje aspectos que jamais conseguiria ver na época.
Por exemplo, neste livro ela fala das almas gêmeas para casais em amplo aspecto, heteroafetivos, homoafetivos etc. Porém, é muito mais amplo, as almas gêmeas podem até mesmo ser duas amigas que decidem juntas formar uma ONG para cuidar de animais doentes e abandonados e optam por viver uma vida celibatária para dar conta dessa missão. Não é lindo isso? São reflexões que só a maturidade de toda uma vida para desenvolver…
Agora imagine se ela esperasse desenvolver essa consciência para só depois escrever o livro? Provavelmente ele nunca seria escrito e milhares de pessoas deixariam de ser ajudadas!
Portanto, fica essa reflexão. Procure fazer o melhor que pode com as condições que tem no momento, sabendo que sua consciência jamais ficará estagnada. Ou seja, no futuro você poderá revisar e revisitar muita coisa e nesse processo evoluir ainda mais no seu processo de autoconhecimento! Já nos dizia o mestre Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena…”.
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