Uma jovem usou a sua conta no Facebook para fazer um relato, que rapidamente viralizou e nos deu um dos melhores exemplos de como podemos, no nosso dia a dia, fazer a diferença com muito pouco. Em seu post, ela descreve os momentos de pânico que viveu ao ser vítima de um assédio no transporte público, e como foi salva por uma desconhecida através de um bilhete.
Thaíza Paula, que é auxiliar de saúde bucal, confessa em sua publicação que jamais imaginaria passar por aquela situação – ela já tinha lido muitos casos, mas os colocava como uma realidade distante. A mulher então relata que um homem sentou-se ao seu lado no ônibus e não parava de olhar para ela. Além disso estava inquieto durante toda a viagem.
Em entrevista ao BHAZ, Thaíza contou que, ao mesmo tempo que estava com muito medo de reagir, pensava não ser possível aquele homem fazer alguma coisa com tantas pessoas por perto. “Eu não parava de pensar e, por mais que eu achasse que não tinha essa possibilidade, ele não parava de me olhar e de ficar inquieto observando quem estava a nossa volta”, completa.
Até que uma mulher, que segundo Thaíza aparentava ter a mesma idade que ela, lhe cutucou e entregou um bilhete. “Eu estava assentada na frente e ela atrás, então ela percebeu que ele estava inquieto e ao mesmo tempo eu estava sem reação. Foi quando ela me cutucou e me entregou o bilhete. Eu tentei ler escondido, mas ele ficava toda hora tentando ver o que era”.
O bilhete, escrito na folha da agenda da mulher, continha o seguinte recado: “Moça, mexa na sua orelha direita se esse cara ao seu lado estiver te incomodando. Meu nome é Camila, pode fingir que me conhece”. Depois de lê-lo, Thaíza começou a conversar com a aliada e sentou-se ao lado dela. “Logo o homem ficou sem entender o que estava acontecendo e desceu no próximo ponto”, segundo a jovem.
Thaíza conta ainda que jamais imaginou que seu relato viralizaria de tal forma e que espera poder replicar a atitude da parceira. “Eu postei o caso, mas não imaginava tamanha repercussão. Fico feliz, pois são muitas apoiadoras parabenizando a atitude da Camila. Depois do que aconteceu comigo, ficarei mais atenta com outras mulheres para poder ajudar também”.
A história de Thaíza nos mostra que podemos sim fazer a diferença. Basta enxergar e se colocar no lugar do outro. Se um dia formos uma grande rede de apoio, o mundo será um lugar muito melhor para se viver.
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Redação Conti outra. Com informações de Bhaz
Imagem de capa: Thaíza Paula/Facebook/Reprodução
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