Conviver com pessoas que “só dão problema”, no geral, é algo que buscamos evitar sempre que possível, mas quando essas pessoas são parte da família e, portanto, estamos ligados a elas por laços bastante difíceis de romper, decidir se devemos ou não nos afastar delas costuma algo profundamente doloroso.
No vídeo a seguir, Monja Coen coloca essa dificuldade em debate sob o prisma da alteridade. Devemos buscar suportar todo o sofrimento a que certas pessoas nos submetem pelo fato de serem familiares? Devemos desconsiderar os laços que nos vinculam e, simplesmente, nos desapegar das pessoas que nos fazem mal? O que o Budismo nos ensina a respeito desse dilema?
Via Sábias Palavras
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Tem uma receitinha, sim: é tolerar para ser tolerado, é agüentar para ser agüentado,sem superestimar qualidades inexistentes: "quem dá problema para quem", "quem é o vilão e quem é o mocinho" em uma família, a não ser naqueles casos escabrosos das manchetes dos jornais em que fica evidente distinguir carrasco e vítima. Mas, em geral, quem o algoz e quem o mártir se debaixo de um mesmo teto e entre quatro paredes, muitas vezes se alternam estes papéis de protagonistas que atuam dos dois lados, isto é, no ataque e na defesa, ora choram, ora fazem chorar. Quem se queixa de alguém geralmente é alvo de críticas desse mesmo alguém, por isso imperioso ouvir as duas partes, em nome da justiça e da parcimônia. No entanto, vale a receita de tolerar para ser tolerado porque família continua sendo a instituição que pode salvar o Planeta do caos se familiares não torcerem contra. Enquanto isso, as sábias palavras da Monja poderão elucidar questões quase insolúveis, para aqueles que possuírem ouvidos de ouvir, aceitando dar o primeiro passo na direção do abraço.