Viver em sociedade significa estar sujeito a um conjunto de crenças em relação à fé, a comportamento, a questões de gênero, além de outras normas. Há, porém, um ponto muito delicado: algumas condutas nem sempre fazem sentido para todos os seres humanos.
Houve uma época em que, para a maioria das pessoas, a escravidão era aceita como prática comum. Algumas não concordavam, mas não questionavam. Outras a aceitavam sem protestar. E ainda outros sabiam que subjugar um ser humano pela cor – ou por qualquer outra condição – não fazia o menor sentido, e por isso, lutavam contra.
Assim foi quando as mulheres não tinham o direito de votar, simplesmente, por serem mulheres. Quando também as religiões, por medo de perderem a soberania, não aceitavam as descobertas científicas que extinguiam a ideia da interferência divina em todas as atmosferas humanas. Para cada uma dessas situações, vozes opostas se levantaram e pagaram o preço!
Por isso, romper com certas tradições, comportar-se de uma forma diferente da maioria, questionar ideias impostas, imaginar novos mundos e duvidar, não são atos rebeldes ou insanos, mas muitas vezes, comportamentos de pessoas que estão enxergando além!
O cientista croata Nikola Tesla imaginou, no início do século 20, o que seria a rede sem fio, e apesar de suas outras inúmeras descobertas, morreu pobre e sem o devido reconhecimento.
Segundo o psicoterapeuta alemão, Bert Hellinger, as chamadas “ovelhas negras” nada mais são que “caçadores natos de caminhos de libertação para a árvore genealógica”.
Por isso, a evolução sempre vem daqueles que questionam o senso comum. Às vezes, por apego ou vaidade nos tornamos defensivos em relação ao novo: o estagiário que chega ao trabalho com novas ideias, mas se vê confrontando por colegas de trabalho que estão há anos na empresa, o filho que questiona um comportamento tradicional na família ou um amigo que, simplesmente, perguntou o motivo de agirmos de determinada maneira, nos impõem autocrítica e reflexão. Mas, se no lugar do novo, do não convencional, nos guiarmos pelo nosso orgulho ou pelo apego ao fato de que “eu sempre fiz assim”, não iremos evoluir!
Do que você está disposto a abrir mão para evoluir como ser humano?
Quantas vezes, por dia, você se permite viajar por novos mundos e ideias?
Onde mora o seu respeito pelo o outro quando você é confrontado nas suas crenças e jeito de ser?
Lembre-se: velhas opiniões não transformam o mundo!
“Uma vez que as mensagens contrárias dos que promovem o conformismo contam com o apoio poderoso da opinião governante e das experiências cotidianas do senso comum, podemos acrescentar que isso também transforma os “intelectuais humanistas” em alvos fáceis para os defensores do fim da história, da escolha racional, das políticas existentes do tipo “não há alternativa” e de outras fórmulas que tentam segurar e transmitir o atual e defendido ímpeto de uma dinâmica social aparentemente invencível…”
Zygmunt Bauman no livro “Vída líquida”.
Imagem de capa: Pexels
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