Porque vivemos em sociedade e porque não nos sentimos muito bem ao chatear as pessoas à nossa volta, fica difícil agir pensando tão somente em nosso bem estar. O raio de nossas ações alcança muita gente, ou seja, sempre estaremos atingindo alguém enquanto tomamos atitudes e fazemos escolhas. Embora nem sempre possamos agir sem que alguém se desagrade, teremos que sobretudo nos preservar, ou os outros ficarão bem e nós não.
O mundo anda doente, as pessoas estão estressadas, raivosas, com um mínimo de tolerância e paciência. A vida moderna parece esgotar as forças de qualquer um, obrigando-nos a trabalhar excessivamente para podermos consumir a felicidade estampada nas vitrines e nas mídias em geral. Sobra pouco tempo para higiene mental e reequilíbrio de energias, por isso, seguimos constantemente cansados e com os nervos à flor da pele.
Nessa toada, muitos de nós acabamos esquecendo o lado humano e afetivo, que precisa ser regado, e priorizamos aquilo que pode ser comprado, manuseado, no plano material. Com isso, a espiritualidade e a intelectualidade são postas de lado, enquanto se buscam status, posição social, evidência midiática, corpos sarados e dentes branquinhos. Queremos ser notados, ser curtidos, ser conhecidos. Queremos ostentar marcas, modelos e viagens. Para isso, bajulamos, muitas vezes, quem não mereceria um pingo de nosso dia.
Soma-se a essa necessidade de ser bem visto socialmente, a incapacidade que muitas pessoas têm para lidar com o contraditório, com a reprovação dos olhares alheios. Muitos não suportam ver alguém chateado por conta de algo que eles fizeram. E, se não conseguirmos entender que existirão atitudes necessárias, ainda que desagradem aos outros, viveremos como reféns da aprovação alheia, assistindo à nossa felicidade indo embora, lá longe de nós.
Agir em favor de si mesmo nem sempre é egoísmo, mas apenas estratégia de sobrevivência. É preciso saber que, quando começarmos a escolher por tudo o que nos fizer mais felizes, muitos não entenderão e até mesmo ficarão irritados, porque nada causa mais inveja do que a felicidade. Portanto, se não estiver pisando ninguém pelo caminho, siga optando pelo que emociona o seu coração, escolha sorrir e vai. Quem te ama verdadeiramente torcerá por você, sempre. Vai ser feliz!
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Imagem de capa: pexels
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Quando o que te deixa mais feliz é justamente ajudar as pessoas irritadas a ficarem de bem consigo mesmas, o fato de algumas não aderirem ao seu contexto, é problema delas. Nada nem ninguém será capaz de arranhar a paz de quem está Light, numa nice e sem precisar colocar a máscara ao sair de casa. Deveríamos sim, nos ocupar dos outros, sempre que os ouvimos gritar por socorro, para tentar salvá-los e quando estão prestes a se jogar de um precipício, para os impedirmos. No mais, cuide cada qual de si próprio sem grilos na cuca e teias de aranha no coração, já está de bom tamanho, porque se "navegar é preciso e viver não é preciso" , ir na onda dos outros não será preciso, nunca, a não ser para recolher os náufragos e ressuscita-los.