Temos medo. Talvez já tenhamos nos arriscado e sofrido. Talvez, não tenhamos sequer tentado. De qualquer forma, temos medo.
Pior ainda, temos medo de reconhecer nosso medo. Nos escondemos atrás do manto do “não era para ser”, “foi melhor assim”, “nem queria mesmo”, enquanto perdemos oportunidades de viver, e de ser feliz.
Bauman já dizia que vivemos em uma sociedade líquida, em que tudo vem e tudo vai sem apego, com desprendimento. Assim, também vivemos amores líquidos, amores que mal começam e já estão fadados ao fim.
Não me comprometo para não sofrer, o outro também não. Então, vivemos relacionamentos pretensamente seguros, rasos e que inevitavelmente terão seu fim.
Muita gente procurando amor. Por que ninguém encontra?
Porque estamos encastelados em nós mesmos, fechados em nossas dores, medos e frustrações, sem tempo e disposição para arriscar.
Assim, os dias passam, a frustração aumenta e começamos a acreditar que “não era para mim”.
Bobagem. Se a sociedade é líquida, escolho ser sólida. Vou sofrer assim? Vou sofrer de qualquer jeito, afinal, viver é um risco.
Porém, do outro lado do risco, há vida. E do outro lado do medo, o que há ?
Imagem de capa: Pexels
"Foi então que uma amiga me recomendou o EMDR..."
O day trading é uma das formas mais dinâmicas e fascinantes de investimento, mas também…
Saiba mais sobre essa abordagem psicoterápica EMDR, prática reconhecida pela OMS e acessível também através…
Jane Austen, mestra em retratar as complexidades das relações humanas e as pressões sociais do…
Um estudo conduzido no Canadá trouxe à tona um fator de risco significativo para a…