Eu acompanhava um grupo de mulheres vítimas de relacionamentos abusivos numa rede social. Um dia desses, uma moça compartilhou um print de uma mensagem que o ex enviou a ela. Era uma mensagem bem desrespeitosa e humilhante, o grupo ficou chocado. Fiquei acompanhando os comentários das demais integrantes, a maioria esboçando indignação ao sujeito e ofertando solidariedade à moça. Segundo a vítima, essas mensagens eram praticamente rotineiras, incluindo fotos do ex com a nova namorada.
Eu não me contive e fiz as seguintes perguntas: por que você permite esse contato, se isso te faz tão mal? Por que você não o bloqueia em todas as suas redes? A moça tentou justificar dizendo que ela não tem contato com ele. Eu disse: ora, você pode até não fazer contato com ele, mas, está deixando as portas abertas para que ele a encontre e despeje em você toda a perversidade que ele carrega. Você está permitindo essa situação, sinto muito.
O que percebo em algumas situações? Em algumas rupturas, é comum algumas pessoas saírem, mas, deixarem a porta encostada. É como se elas não tivessem certeza de querer aquele rompimento, por mais que já tenham constatado o mal que o vínculo representa a elas.
Não justifica alguém dizer que está recebendo mensagens indesejadas pelo whatsapp diariamente. Todos nós sabemos que é possível bloquear qualquer contato nesse aplicativo, como em as outras redes sociais.
Se um contato está fazendo mal a você, por que continuar mantendo. Onde entra a sua responsabilidade pelo o que você permite ou até busca? Lógico que sabemos que existem pessoas sem limites que perseguem, que vão atrás, etc. Ainda assim, para esses casos extremos, é possível buscar proteção judicial. O que não dá é a pessoa romper uma relação que faz um mal danado e, deixar sempre um rastro para ser encontrada.
É preciso saber o que quer da vida! O tempo tá passando e você está aí marcando passo e, garanto, se você não se tratar bem, ninguém fará isso por você. Pelo contrário, à medida que você não se respeita, você está emitindo uma permissão para que todos a tratem da pior forma possível.
Sei que muitos casos, tratam-se de pessoas tão adoecidas que já perderam a noção do que é nocivo e do que é aceitável. Esses casos requerem uma intervenção, um acompanhamento psicológico etc. Mas não é o caso aqui. Refiro-me aos casos em que a mulher está lúcida, e, insistindo em dar murros em ponta de faca. Ela sabe que não tem nada que presta para esperar do ex parceiro, mas, não se posiciona com firmeza.
Temos que tomar decisões alicerçadas em atitudes. Se rompeu com quem tanto a maltratou, mantenha-se firme, evite contatos, bloqueie tudo. Vá cuidar de você, vá resgatar a sua saúde emocional. Invista em sua autoestima e não invente de se relacionar machucada desse jeito. Fragilizada assim, você vai atrair outros parceiros perversos, eles vão sentir o cheiro da sua vulnerabilidade e vão deitar e rolar.
Eu sei do quanto é doloroso esse processo que envolve as rupturas, especialmente das relações abusivas, eu tenho propriedade para falar sobre isso, já vivi algumas e já me libertei. Eu não tinha outra escolha, ou eu lutava por mim, ou me abandonava, eu fiz a primeira opção. Se isso se aplica a sua realidade, faça essa escolha também, você consegue.
Eu acompanhava um grupo de mulheres vítimas de relacionamentos abusivos numa rede social. Um dia desses, uma moça compartilhou um print de uma mensagem que o ex enviou a ela. Era uma mensagem bem desrespeitosa e humilhante, o grupo ficou chocado. Fiquei acompanhando os comentários das demais integrantes, a maioria esboçando indignação ao sujeito e ofertando solidariedade à moça. Segundo a vítima, essas mensagens eram praticamente rotineiras, incluindo fotos do ex com a nova namorada.
Eu não me contive e fiz as seguintes perguntas: por que você permite esse contato, se isso te faz tão mal? Por que você não o bloqueia em todas as suas redes? A moça tentou justificar dizendo que ela não tem contato com ele. Eu disse: ora, você pode até não fazer contato com ele, mas, está deixando as portas abertas para que ele a encontre e despeje em você toda a perversidade que ele carrega. Você está permitindo essa situação, sinto muito.
O que percebo em algumas situações? Em algumas rupturas, é comum algumas pessoas saírem, mas, deixarem a porta encostada. É como se elas não tivessem certeza de querer aquele rompimento, por mais que já tenham constatado o mal que o vínculo representa a elas.
Não justifica alguém dizer que está recebendo mensagens indesejadas pelo whatsapp diariamente. Todos nós sabemos que é possível bloquear qualquer contato nesse aplicativo, como em as outras redes sociais.
Se um contato está fazendo mal a você, por que continuar mantendo. Onde entra a sua responsabilidade pelo o que você permite ou até busca? Lógico que sabemos que existem pessoas sem limites que perseguem, que vão atrás, etc. Ainda assim, para esses casos extremos, é possível buscar proteção judicial. O que não dá é a pessoa romper uma relação que faz um mal danado e, deixar sempre um rastro para ser encontrada.
É preciso saber o que quer da vida! O tempo tá passando e você está aí marcando passo e, garanto, se você não se tratar bem, ninguém fará isso por você. Pelo contrário, à medida que você não se respeita, você está emitindo uma permissão para que todos a tratem da pior forma possível.
Sei que muitos casos, tratam-se de pessoas tão adoecidas que já perderam a noção do que é nocivo e do que é aceitável. Esses casos requerem uma intervenção, um acompanhamento psicológico etc. Mas não é o caso aqui. Refiro-me aos casos em que a mulher está lúcida, e, insistindo em dar murros em ponta de faca. Ela sabe que não tem nada que presta para esperar do ex parceiro, mas, não se posiciona com firmeza.
Temos que tomar decisões alicerçadas em atitudes. Se rompeu com quem tanto a maltratou, mantenha-se firme, evite contatos, bloqueie tudo. Vá cuidar de você, vá resgatar a sua saúde emocional. Invista em sua autoestima e não invente de se relacionar machucada desse jeito. Fragilizada assim, você vai atrair outros parceiros perversos, eles vão sentir o cheiro da sua vulnerabilidade e vão deitar e rolar.
Eu sei do quanto é doloroso esse processo que envolve as rupturas, especialmente das relações abusivas, eu tenho propriedade para falar sobre isso, já vivi algumas e já me libertei. Eu não tinha outra escolha, ou eu lutava por mim, ou me abandonava, eu fiz a primeira opção. Se isso se aplica a sua realidade, faça essa escolha também, você consegue.
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