Deixar ir parece ser a chave para nos salvar do sofrimento, para sermos honestos com a vida e aceitarmos que mesmo que nos apeguemos a algo, as coisas não serão como esperamos.
Deixar ir requer muita maturidade emocional e um importante autoconhecimento, pois sempre podemos ser presas de nosso ego, que repete a cada momento quais caminhos tomar para se sentir cada vez pior, com a desculpa de que eventualmente teremos resultados próximos do que queremos.
O que torna nosso ser doente, emocional, física e psicologicamente é todo o fardo negativo que decidimos carregar em nossos ombros e que chega um momento em que o multiplicamos de tal maneira que nos torna impossível carregá-lo, no entanto, imerso no pesar, nós sempre fazemos um esforço extra para que não haja o menor drama possível e não carreguemos um pouco mais.
Somos especialistas em sofrimento, podemos ter milhares de coisas positivas para celebrar a vida, mas essa ferida se originou quando tínhamos 4 anos, o que em nossa mente inocente interpretamos de uma maneira particular, perfeita para carregá-la e alimentá-la durante o resto nossas vidas sem sequer estar ciente disso.
Nossas patologias e nossos comportamentos doentios são um alerta para nos conectarmos com a parte mais profunda de nosso ser, para elevar, como as camadas de uma cebola, tudo o que acumulamos. Nosso corpo reclama, nossas emoções nos alertam que algo não está certo e, enquanto não dermos a devida atenção, isso vai piorar.
Podemos aplicar paliativos, mas só olhando dentro de nós conscientemente trazemos à luz o que não nos permite curar. O ressentimento, a culpa, a raiva, a raiva, a tristeza, os medos, não fazem nada, mas nos dizem que devemos deixar ir, que é necessário curar a nós mesmos, porque senão as manifestações se tornarão piores.
Silencie a mente, comece um processo que permita ouvir a sua alma. Essa conexão vai te dar a oportunidade de gerir a sua mente e emoções de maneira diferente, o perdão se tornará mais acessível, a culpa vai desaparecer porque não há nenhuma razão para hospedá-la no seu ser e, portanto, cada das manifestações do ego perderá o sentido e com elas a necessidade de sofrer.
A cura em qualquer de suas áreas começa de dentro, aceitando, deixando ir, libertando-se da mente e compreendendo que todos somos mais do que aquilo que vemos. Sua vida é muito valiosa, não a desperdice deixando que sua mente se apegue às coisas que sustentam seu ego no papel principal.
Traduzido e adaptado do site Rincón del Tibet
Nesta segunda-feira (4), o Brasil se despede de Agnaldo Rayol, que faleceu aos 86 anos…
O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, faleceu na madrugada…
A perda de Filó, uma cadela da raça bulldog francês de cerca de dois anos,…
No competitivo mercado de trabalho, a preparação para entrevistas de emprego costuma envolver currículos impecáveis…
Você já parou para pensar no motivo de dormir abraçado ao travesseiro? Esse hábito comum…
O cinema consegue traduzir sentimentos e vivências que, muitas vezes, vão além das palavras. No…
View Comments
Desapegar-se é fundamental e já deveríamos estar acostumados ao desprendimento porque estamos a nos despedir, todos os dias, daquilo que fomos. Despedimo-nos da infância para entrar na adolescência e vamos queimando etapas de idades anteriores, chegando à madureza e à senectude com uma bagagem de adeuses que é preciso tornar mais leve. Assim como o avião durante o voo se livra do combustível para tentar pousar, deveríamos nos despojar do inútil e do supérfluo a fim de valorizar o mais importante e o que merece ser salvo. Melindres e mágoas, ressentimentos e dissabores são empecilhos que nos embrulham em nós mesmos, impedindo a caminhada. Desapegar-se do que nos adoece, é curar-se.
Vc disse tudo obrigado pela msn