Antes de começar esse texto peço que enumere dez de suas maiores qualidades. Liste aquilo o que a torna uma boa amiga, uma boa irmã, uma boa namorada. Liste, também, suas conquistas e tudo o que sofreu para alcançá-las. Feito? Então, agora vamos conversar.
Não foi difícil fazer a lista, não é? Você conhece bem suas qualidades e sabe perfeitamente tudo o que fez para alcançar seus objetivos. Sabe o quanto sofreu, o quanto foi humilhada e quantos sapos engoliu para chegar onde está. Então, por que é tão difícil valorizar a própria história e praticar a autoaceitação?
A resposta não é difícil de entender: embora não tenhamos nascidos com problemas na autoestima, ao longo da nossa caminhada social, as pessoas, os comentários e as situações nos levaram a acreditar que não somos bons o suficiente e não merecemos a felicidade plena (e isso é tão sério quanto desesperador).
Note que a mídia está cheia de informações de como afinar a cintura, aumentar os glúteos e tornear as pernas. O corpo dos sonhos tem medidas específicas. A moda tem numeração certeira e a pele não pode ter uma linha de expressão. A pergunta é: por que tudo isso se a autoestima é algo que não se compra, não se veste e não se molda?
Chega a ser assustador o número de pessoas que estão escravas da beleza e da aceitação alheia. Claro que se cuidar é importante, mas quando isso foge da normalidade está na hora de repensar nos valores.
O curioso é que esses mesmos artigos não dizem para as pessoas se autoaceitarem. Não falam do quão maravilhosas são as pessoas que conseguem ter por dentro a mesma beleza que expõe por fora.
Se autoaceitar é ser inteligente. É entender que não entrar em uma calça 38 não muda seu caráter. Que não ter cintura fina não te deixa menos bonita e que um salto 15 não te fará mais ou menos sexy.
O problema da autoestima e da autoaceitação é tão sério que, as pessoas que não conseguem desenvolvê-las, atraem para si relacionamentos abusivos, perigosos e desgastantes, o que, lógico, piora ainda mais a situação.
Sobre isso temos o famoso Flávio Gikovate, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor, em seu artigo “Amor Próprio, Amor ao Próximo, Fazer Amor… Que Confusão!” relata que “quem tiver boa autoestima será capaz de escolher melhor o parceiro, uma vez que se considerará com direito a uma companhia à altura do julgamento que faz de si mesmo”.
Portanto, lembre-se sempre da lista que fez. É nela que você deve focar. Ame-se. Aceite-se. Priorize-se! A autoaceitação começa de dentro para fora e é o que fará de você alguém especial, único e forte.
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