Estar apaixonado é uma das melhores sensações do mundo. Todos nós sabemos disso. Aquela sensação de frio na barriga, coração acelerado e pensamentos aleatórios são extremamente importantes na primeira fase de um relacionamento. O grande problema acontece quando a paixão dá lugar à rotina e o que era novidade passa a ser corriqueiro.
Quando nos apaixonamos, buscamos, além do amor, o prazer e a validação pessoal, isso explica o motivo de gostarmos tanto de estarmos apaixonados e sofremos ainda mais quando essa sensação acaba. Porém, é importante entender que o amor só se consolida na rotina e que, obviamente, paixão não é amor.
É preciso entender que o frio na barriga não dura para sempre, que o sexo não acontece toda hora e que as declarações de amor não são bom dia e, vou te dizer, é uma bênção saber disso antes de entrar de cara na relação.
Quando a paixão acaba, o que fica é o amor, ou não, mas, na melhor das hipóteses, não sentir borboletas no estômago significa que a paz de um verdadeiro amor começou a nascer na sua vida. Não sentir calafrios não quer dizer que ele deixou de ser interessante ou que ela perdeu o encanto. Significa apenas que o amor encontrou uma brecha e fez morada nos dois. Em outras palavras: não é porque deixou de ser novidade que deixou de ser amor.
Encare a paixão como um ciclo, uma fase passageira e que precisa ser vivida com toda intensidade. Como diz Martha Medeiros: “paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.”
Eu sei que as borboletas no estômago são maravilhosas e que você quer que toda paixão vire amor, mas relaxe e deixe o acaso acontecer. Ninguém te contou, mas ele costuma acertar, viu?
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