Todos nós temos rotinas em nossas vidas. Uma rotina nada mais é do que uma série de hábitos. E não é necessariamente uma coisa negativa.
Por exemplo, se todas as manhãs você tiver uma boa rotina, estará livre de tomar uma série de pequenas decisões que poderiam acabar com um tempo precioso. As rotinas liberam-nos da necessidade de tomar centenas de decisões cotidianas, liberando espaço em nossas mentes para tomar decisões mais importantes.
Nessa perspectiva, as rotinas são libertadoras, já que não precisaremos ser constantemente forçados a tomar decisões. Nós não temos que decidir a cada manhã se vamos escovar os dentes ou não, nós apenas fazemos isso. Boas rotinas nos permitem ser eficientes e estruturar nossa jornada.
No entanto, rotinas ruins ou simplesmente aderir demais a esses hábitos, sem introduzir mudanças que representem uma novidade, acabam assumindo uma carga emocional. Uma vida muito rotineira aniquila a criatividade e até a vontade de viver. Fazer as mesmas coisas todos os dias, sem introduzir variações, leva à apatia. E de lá para a depressão há apenas um passo.
A animação que mostra o poder destrutivo de uma vida rotineira
Essa breve animação, feita por Valeria Dakhovich, nos mostra como um homem se vê preso em sua rotina. Todos os dias ele realiza as mesmas coisas, não há delicadeza ou satisfação real em sua vida. E assim os dias, as semanas, os meses e os anos correm.
Um dia essa rotina toma forma, torna-se um pequeno e até bom monstro. No entanto, a imutabilidade na vida do homem é a comida que nutre esse monstro, que cresce a cada dia. Até chegar ao ponto em que o monstro rotina é que dirige o homem, faz com que funcione como uma espécie de piloto automático.
Chega um tempo em que é simplesmente tarde demais para mudar.
Este texto é uma tradução do Psicologias do Brasil. Adaptada de Rincon Psicologia
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