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6 passos para uma desintoxicação emocional

Por Mônica Reis de Oliveira

Você já tomou suco verde?

Bem, esse suco promete fazer um “detox” no corpo e por isso, mesmo não sendo o suco mais saboroso que existe muitas pessoas o incorporam na sua dieta alimentar.
Já não é mais novidade que no complexo processo do adoecimento humano, mesmo quando as enfermidades são ditas como “físicas” ou “biológicas” elas apresentam aspectos psicológicos e estão carregadas de subjetividade. Então, a pergunta que fica é: como você tem desintoxicado o seu interior?

Diariamente convivemos com pensamentos e sentimentos destrutivos (mesmo que eles apareçam por um breve momento do nosso dia) e eles podem ser alimentados por momentos de dificuldade e com isso ganhar uma proporção maior do que deveriam ter, comprometendo o nosso bem estar emocional. Conviver com pessoas negativas e que por vezes podem nos magoar não é tarefa simples.

Da mesma maneira que uma boa dieta alimentar promove o equilíbrio do corpo, cuidar bem da nossa saúde emocional nos garante uma vida mais saudável.
Pensando nisso separei 6 passos que podem auxiliar no processo de desintoxicação emocional:

Aprenda a dizer não sem culpa

Primeiro é importante entender que é humanamente impossível agradar a todas as pessoas ao mesmo tempo. As pessoas criam expectativas (nós também fazemos muito isso) e quando essas expectativas não são atendidas elas tendem a se frustrar. Mas você conhece todas as expectativas das pessoas sobre você? Provavelmente não, logo como espera agradar a todos?

Entenda que pensamentos são apenas pensamentos

Não paramos de pensar. Agora, enquanto está lendo esse texto você está tendo muitos pensamentos. Pensamentos bons e pensamentos não tão bons. Por vezes passam coisas pela nossa cabeça do tipo: “Puxa, bem que o professor poderia passar mal e não vir dar aula hoje!” ou ainda “Nossa, que pessoa feia e desprezível, tomara que tropece caia de cima desse salto!” são pensamentos dos quais não nos orgulhamos muito e quando eles aparecem tendemos a nos culpar excessivamente, logo estamos nos punindo e questionando mas como eu pude pensar isso?

Esse tipo de pensamento nos deixa excessivamente culpados e entender que pensamentos são apenas pensamentos nos ajuda a diminuir a culpa. Eles são apenas um produto da nossa mente, mas não existem no mundo real.

Aceite-se como você é

É uma tarefa quase impossível ser bem sucedido em todas as áreas da vida, somos seres limitados! Aceitar que temos muitas competências e habilidades, usar isso de maneira construtiva e ser menos exigente faz parte do processo de autoconhecimento e construção de autoestima. Conhecer e aceitar a nossa história de vida e aprender a perdoar as pessoas é muito importante, porém, fundamental mesmo é aprender a considerar quem somos e perdoar a nós mesmos. Aceitar que nem sempre seremos perfeitos e que todos erram em algum momento é libertador.

Tenha uma vida social saudável

Somos seres sociáveis, por isso cultivar bons relacionamentos é importante para manter a nossa saúde mental. São os nossos amigos e familiares quem estarão conosco compartilhando os melhores momentos da nossa vida. Por isso, manter uma relação próxima das pessoas que nos fazem bem é além de um prazer um hábito que ajuda a manter a nossa qualidade de vida e bem estar.

Aprenda a controlar o estresse

Estamos expostos a um alto nível de estresse, isso por que precisamos conviver com o trânsito, dificuldades financeiras, doenças, perdas… São tantas as situações que exigem de nós mais do que realmente conseguimos suportar que não há saída: acabamos nos estressando. Mas aprender a relaxar e controlar as emoções ameniza a sensação de esgotamento. Para isso cada pessoa encontrará um caminho. Algumas pessoas conseguem se controlar com música, outras com exercícios de respiração, meditação, existem inúmeras terapias que podem ajudar nesse processo.

Entenda que a sua vida é agora

Viver o tempo presente e desfrutar do melhor que ele pode nos oferecer é viver intensamente e plenamente. Entender que a felicidade é um processo que ocorre dentro de nós e não depende da ação dos outros e sim de nós mesmos é tomar para si a responsabilidade de viver uma vida plena. Será que é racional viver esperando que as coisas aconteçam na nossa vida no futuro para que possamos ter paz e alegria? Quanto pode nos limitar viver remoendo as decepções e tristezas do nosso passado? Só existe o tempo presente, portanto viva-o.

E finalmente, se for necessário procure ajuda profissional. Entenda que quem procura um serviço de psicologia o faz por que quer resolver os seus problemas, por isso buscar ajuda é um ato de coragem e amor por si mesmo.

***

Artigo originalmente publicado em nossa página parceira Psicologias do Brasil.

A Soma de Todos Afetos

Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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