Eu descobri que na vida, nem tudo são rosas. E que é possível, sim, fazer melodia com as folhas secas que aparecem no caminho. Basta saber onde, quando e como pisar.
Descobri que, quanto maior for a escuridão de um túnel, mais viva é a luz que me espera ao fim dele, assim, quanto mais folhas secas tenho aos pés, maiores e mais intensas serão as minhas primaveras.
Descobri que é preciso chorar, perder, sofrer e não mais aguentar para aprender a dar valor à calmaria e redescobrir a felicidade em pequenos pacotes. Sim, pois o que me mantém com riso nos lábios são as pequenas felicidades diárias e não as grandes, esporádicas.
Descobri que grandes amizades não são feitas só de abraços e de fases boas, mas sim, são construídas por pedras e espinhos e que, de vez enquanto, tem que enfrentar a tempestade para saber se dura ou o quanto dura. Amizades eternas não são lagos calmos, nem presença constante.
Descobri que preciso de colo, de abraço e de compreensão porque não sei ser sempre forte e descobri que tirar o time de campo não é sinal de fraqueza, nem defesa, mas um ato de coragem.
Descobri que posso aprender comigo e notei que tenho muito o que ensinar, muito pelo que passar e muito sorriso para distribuir.
Descobri que a vida não para, que o coração se reconstitui e que novos amores sempre estarão prontos para ser vividos. E eu vivo.
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