Eu quis as tuas ligações após nossas discussões por pequenas coisas. Eu quis os teus abraços logo após rápidas despedidas na porta do meu terraço. Eu quis muito os teus carinhos após palavras que nunca deveriam ter saído de tua boca, mas eu te perdoei mesmo assim. Eu quis tanto os teus beijos após todo este turbilhão de coisas bagunçando aqui dentro de mim. Eu quis tanto o teu cais quando tudo em mim era caos. E o pior de tudo foi acreditar que você voltaria e me diria que tudo ficaria bem.
O tempo passa e a gente começa a perceber quem realmente valoriza as coisas lindas que carregamos no fundo de nossa alma. Pessoas que realmente entendem o real valor das pequenas coisas. Mas você parecia estar ocupado demais com teus planos enquanto eu sonhava sozinha no escuro da noite. Eu não podia te esperar para sempre. Eu precisava trilhar a estrada com alguém que quisesse traçar o mesmo caminho com meus sapatos, e então assim, poder sentir o verdadeiro valor que fiz – ou farei- para alguém.
Eu deixei uns medos nas gavetas mais altas para facilitar o esquecimento. Vestir a coragem para seguir em frente, e guardei comigo alguns aprendizados nos bolsos em caso de emergências duvidosas. Desenhei sorrisos largos no rosto e os compartilhei com o resto do mundo lá fora. Cresci e amadureci com o tempo e mesmo de um relacionamento mal acabado, eu levei comigo alguns aprendizados.
Eu quis tanto ouvir a tua voz calma de madrugada apenas para expulsar umas dores no meu peito. Mas como diz o próprio verbo – QUIS. – Passado; ou seja, ficou pra trás. Por isso sigo em frente na esperança de encontrar um porto seguro para repousar os meus ombros cansados. Sigo sempre sorridente e em frente, meu bem.
Pois afinal de contas, o passado nunca tem nada a dizer.
Imagem de capa: volobotti, Shutterstock
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