Que sejam doces os dias em que estivermos juntos. Que não nos falte ternura e entendimento nas nossas conversas. Que quando a saudade apertar, a sinceridade possa ser a primeira e a última palavra descrita pelos nossos lábios. Que tenhamos todo o tempo merecido, trocando abraços, planos e muitos sorrisos. Que nos dias em que nada disso puder acontecer, tanto eu quanto você ainda saibamos respeitar esses intervalos porque, no fim, o que realmente importa é nos querermos de um jeito leve e recíproco.
Que sejam doces os dias em que discordarmos. Que tenhamos a paciência e a cumplicidade de olharmos para o outro e percebermos que relação alguma funciona sem que existam pensamentos diferentes. Que a sintonia almejada pela maioria dos amores não nos iluda ao ponto de ignorarmos o que cada um de nós pode aprender e ensinar porque, no dia a dia, o que realmente importa é nos aceitarmos de um jeito livre e atencioso.
Que sejam doces os dias em que um de nós não estiver bem. Que tenhamos a entrega e a parceria de quem se importa com os sentimentos do outro. Que nesses dias o essencial seja oferecer colo para abrigar e confortar quem escolheu fazer parte, por interesse e poesia, de cada centímetro do coração. Que o entrelace das nossas mãos tenha disposição de sobra para segurar os instantes não tão felizes porque, nas horas difíceis, o que realmente importa é nos apoiarmos de um jeito gentil e bem-vindo.
Então, que sejam doces (principalmente) os dias em que decidirmos seguir caminhos opostos. Que se algum dia não enxergarmos mais um futuro, que sejamos gratos pelo amor compartilhado. Que não terminemos como os amores invejosos que, magoados e cansados, desistem de todos os instantes e passam a ser meros desconhecidos. Que o nosso amor seja um exemplo de memória, onde qualquer indício de realidade carregue o meu e o seu nome porque, em um amor possível, o que realmente importa não é pra sempre – e sim pra agora.
Imagem de capa: KIRAYONAK YULIYA, Shutterstock
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