Sentada em meu computador, alternando entre uma aba e outra no navegador da internet, diversos pensamentos invadiram minha mente. O tempo, as escolhas que fazemos, as ferramentas das quais dispomos. O que é o tempo, esta entidade que nos persegue? Quantos filmes, livros e músicas já foram dedicados a ele? Seria um ávido algoz em busca de nossa existência, que atropela os momentos para que chegue ao final? Ou um aliado no curso da vida?
As escolhas que fazemos, são totalmente livres, ou condicionadas? Agimos por impulsos do coração, ou manipulados pela mídia, pela sociedade, pela família?
As ferramentas de que dispomos, as mídias, a internet, como selecioná-las sabiamente? Como usá-las com qualidade?
Reflexões sobre a vida são comuns, e cada vez mais comuns. Somos bombardeados o tempo todo com informações, flashes de notícias, fofocas, cores e sons. Muitas vezes apenas reagimos a elas. Outras, nem nos damos conta do que está acontecendo.
Ao parar para analisar com cuidado quem somos e como estamos vivendo a vida, passamos a agir em relação ao mundo a nossa volta. Apenas reagir se mostra insuficiente. Eis minhas singelas conclusões, formadas entre uma rede social, uma fake news e uma fofoca de celebridade que pode ou não ser verdadeira: não importa quem somos ou onde estamos, todos estamos submetidos às mesmas vinte quatro horas, pois foi assim que foi decidido.
Em termos práticos, temos a mesma quantidade de horas para viver no dia. O que muda é como as vivemos. Parece clichê, mas quantas vezes estamos nos divertindo e nem vemos que o tempo passou? E ao contrário, quando o relógio parece que parou? Uma prova “concreta” de que a percepção do tempo é relativa.
Então, está mais do que na hora de usar essa percepção a nosso favor, fazer o tempo trabalhar conosco e não contra nós. Como? Organizando melhor nossas atividades diárias, cumprindo-as com prazer e não se prendendo ao tempo de forma absoluta. Afinal, ele tem vontade própria e não conseguimos controlá-lo. Aqui entram as escolhas que fazemos. Posso escolher entre ir para a academia ou ir para casa me jogar no sofá e colocar aquela série-conforto. Não há escolha errada, há apenas o que se quer fazer naquele momento. Escolher com a sabedoria do coração e não se culpar. Uma escolha consciente é uma escolha sábia e feliz.
Por fim, a tecnologia, a informação. Na era digital em que vivemos, em que tudo é muito rápido, saber parar, escolher com cuidado o que irá fazer em seguida, o que irá ler e com quem interagirá, faz parte de uma vida saudável. Assim fazendo, há tempo inclusive para divagações como esta.
Enfim, acho que vou desligar meu computador agora, pegar aquele livro que não sei por que parei, e me dedicar a ele. Mais tarde, volto àquele seriado imperdível. Afinal, fazer escolhas não quer dizer que não podemos ter um pouco de tudo, basta saber acomodar o tempo. Assim, não o perdemos para a vida, mas ganhamos felicidade.
Imagem de capa: VladisloveM, Shutterstock
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