A âncora sempre teve um significado muito simbólico pra mim.
Houve uma época em que eu a relacionava com alguns relacionamentos meus. Sempre me puxando pra baixo, me afundando. Na minha cabeça eu precisava da âncora, pois como ia andar por aí sem a segurança dela? E se eu ficasse cansada? Se houvessem maremotos? E se o vento virasse?? E muitas vezes agarrada com esses medos, deixei a falsa segurança de algumas âncoras me afundarem.
No fundo do mar não havia maremoto. Não importava se o vento virasse. Mas também não importava mais nada. Havia apenas a escuridão do fundo do mar.
Hoje penso diferente. Hoje vejo a âncora como um ponto de referência. Uma possibilidade de estabilidade no meio da tormenta. Mas não a única. Sabe o que mudou? O barco. Âncora nenhuma afunda barco estável. Âncora nenhuma é páreo para quem está pronto pra navegar. E se tentar me afundar, eu corto a corda.
Porque já decidi que irei navegar sem a estabilidade da âncora quantas vezes for necessário. Porque sei que o fundo do mar não é o meu lugar. O meu lugar é navegar.
Imagem de capa: Iryna Prokofieva, Shutterstock
Um estudo conduzido no Canadá trouxe à tona um fator de risco significativo para a…
Se você é fã de histórias apaixonantes e da fórmula que consagrou Nicholas Sparks como…
Se você está à procura de um filme que mistura sensibilidade, poesia e uma boa…
Uma infância marcada por mimos excessivos pode deixar marcas duradouras na personalidade de um adulto.…
Alguns hábitos podem parecer apenas peculiaridades do cotidiano, mas segundo estudos psicológicos e pesquisas científicas…
O envelhecimento é um processo inevitável, mas não linear. Recentemente, cientistas do Primeiro Hospital Afiliado…