Às vezes quem faz acha que está abafando, mas a coisa não é bem assim.
Mesmo que não percebamos, nós enviamos sinais o tempo inteiro. Seja através do nosso olhar, posição corporal, respiração ou das coisas que dizemos. A lista é infinita e dá pistas sobre medos, ansiedade e verdadeiras intenções que podem estar encobertas por uma máscara social inicial.
Abaixo, selecionei 8 comportamentos que podem gerar estranheza e até antipatia. Isso acontece porque, ao contrário do que a pessoa imagina, eles passam mensagens ambíguas. Confira:
Comportamento comum na alta sociedade ou em pessoas que tentam parecer mais do que são. Mencionar nome de pessoas famosas ou influentes com intimidade pode indicar uma estima fragilizada que precisa usar o outro como muleta social de status e expressividade. É algo como, veja como sou importante, pois conheço até “fulano de tal”. É claro que a pessoa pode realmente conhecer e ser amigo da pessoa citada, mas a estranheza acontece porque percebemos que essas pessoas não usam a “celebridade” como exemplo em conversas normais e sim modulam a conversa de maneira a introduzir essa informação.
Não é questão de uma modéstia religiosa que presume que a pessoa deva ter uma postura recatada e singela. Nesses casos, o que acontece é, como no primeiro tópico, uma inclusão artificial de exemplos que geram autopromoção pessoal desnecessária. Isso acontece quando a pessoa tenta impressionar, mas acaba transmitindo uma ideia de que é um produto a ser vendido -porque quem precisa desse tipo de promoção de si normalmente não possui um reconhecimento de quem está perto. O ouvinte atento achará a pessoa chata e vaidosa.
Um dos motivos das pessoas comprarem grandes marcas é que, em algum momento, além do status, elas também têm uma forte mensagem de originalidade. Elas fizeram algo diferente e os outros seguiram copiando. É por isso que não tem graça comprar uma camisa falsa de uma marca, por exemplo. Mas saindo do exemplo primeiro que foi capitalista, é interessante perceber que o mesmo acontece com as pessoas. Quando uma pessoa se esforça em copiar uma característica que não é dela, isso soa artificial e gera estranhamento em quem observa.
Ter que diminuir os outros para se sentir superior é uma estratégia muito usada. Mas ao contrário de mostrar nobreza e motivo de admiração, quem desvaloriza o outro mostra intolerância e baixa empatia. Embora pessoas próximas possam rir e incentivar esse comportamento, ele nunca é bem visto porque mesmo quem parece valorizar percebe no outro a pobreza do ato.
É ingenuidade achar que as pessoas não percebem quando nos defendemos de mostrar nossas fraquezas. Quem faz isso normalmente utiliza uma série de mecanismos de defesa que vão, desde o afastamento afetivo a agressividade. O outro pode não saber exatamente o motivo desses comportamento, mas certamente ele saberá que algo está errado e isso lhe causará desconforto….e até antipatia.
A falta de humildade é indicativa de sérias dificuldades para lidar com os próprios erros. Seja porque a pessoa não admite que errou ou porque ela se sente diminuída. Não pedir desculpas, além de parecer arrogante, atrapalha as relações que, quando profundas, são permeadas por acertos e erros, altos e baixos.
Duas coisas diferente que causam desconforto similar. Quem não olha nos olhos sempre passa uma impressão de que não está seguro ou esconde alguma coisa, uma vez que olhos nos olhos são uma fonte de conexão entre as pessoas. Por outro lado, olhar fixamente para uma pessoas sem piscar pode passar uma ideia de tentativa de controle e domínio excessivo.
A falta de expressão, total ou parcial, gera estranheza. Há pessoas que não sorriem e isso pode indicam um adoecimento emocional. Entretanto, aquele que sorriem com os lábios, mas não sorriem com os olhos podem dar sinais de dissimulação, uma vez que os músculos utilizados para um sorriso aberto e sincero são diferentes dos músculos utilizados para o famoso “sorriso amarelo.
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Imagem de capa: SerdyukPhotography/shutterstock
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