Quando bati os olhos no livro “a sutil arte de ligar o f*da-se”, com sua capa chamativa e título idem, achei que me depararia com algum tipo de glossário repleto de filosofias de bar.
No entanto, ao começar a leitura, notei que o autor, Mark Manson, apesar de usar uma linguagem despojada, passou bem longe das famosas fórmulas prontas para uma felicidade instantânea e fugaz.
Amei a leitura e tomei a liberdade de separar para vocês 12 citações do livro para refletirmos um pouco juntos com Mark acerca de nossas escolhas e decisões.
Certamente, depois desse artigo, muitos de vocês ficarão com um gostinho de quero mais na boca e, em se tratando de Mark, realmente, ele tem muito mais a dizer em seu delicioso livro laranja.
Certa vez Carl Gustav Jung disse: O que negas, te submete. O que aceitas, te transforma. Mark Manson acabou tendo nesse trecho, uma percepção parecida, senão idêntica: a negação gosta de alimentar monstros.
Existe uma citação que diz que nunca chegaremos ao nosso destino se pararmos para atirar pedras em cada cão que late. Os cães aqui podem ser lidos como pequenos aborrecimentos. Se nos preocuparmos mais com eles que com o nosso caminho, vide, propósito, não chegaremos a lugar algum.
Se não tivéssemos caído milhares de vezes, quando bebês, não estaríamos de pé hoje. Bebês não sentem o peso do fracasso. Eles têm um propósito: ficar de pé e andar. O nosso hoje ainda deveria ser esse. Levantar e caminhar, para frente de preferência.
Essa citação me lembra a história “A Senhora Holle” dos Irmãos Grimm. Nela uma moça faz tudo com amor e recebe uma chuva de ouro em retribuição. Uma outra faz tudo por interesse, ignorando os meios para atingir um fim (o ouro), e acaba se dando muito mal. A felicidade está no caminho.
Adote valores superficiais e veja sua vida mudar de boa para ruim, e vice versa, em um piscar de olhos. O supérfluo não dura e não sacia.
Com quais dores você pode lidar? Essa seria a pergunta que deveríamos no fazer ao tomar decisões. A felicidade perpétua não existe. Problemas menores quase sempre podem ser solucionados e como o próprio Mark afirma, a felicidade consiste em resolver problemas.
Esse capítulo do livro é um dos meus favoritos. Ele conta que nem sempre somos culpados por nossos problemas, mas somos responsáveis em decidir o que faremos com eles.
Nossas prioridades dizem muito sobre a vida que levamos. Mudar de prioridades é mudar de vida, mas como o próprio Mark diz, isso exige bastante empenho.
Aqui Mark lança um exemplo prático, se não me engano citado em “o Pequeno Príncipe”, de que quase sempre fazemos uma ideia, generalizada, do outro usando a nós mesmos e nossas vivências como parâmetro.
Parece redundante dizer, mas aquilo que fazemos bem, quase sempre, é o resultado de horas de empenho e dedicação amorosa.
Um sentimento amoroso que nasça por qualquer interesse que não pelo próprio amor, não vencerá o primeiro problema comum que aparecer pelo caminho. E certamente um punhado deles surgirá em qualquer relação.
A essência das coisas não mora no extraordinário. Pelo contrário, é na simplicidade e naquilo que é cotidiano que podemos alcançar nossos tesouros. Carl Gustav Jung já dizia: “ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.
Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain
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