Vou te apertar. Sim, e eu tenho certeza que, você, entende o carinho por detrás dessa afirmação categórica da minha intenção. Das minhas intenções. Não há nenhuma vontade de colocar pressão em você, pelo contrário, quero te ver crescer como mulher. Claro, você não depende de mim para isso… óbvio. Você é tão destemida em seus empreendimentos que arrisco dizer que sua independência precede o seu nascimento. É coisa de outra vida. Porém, vou te apertar; de muitas formas deliciosas de se imaginar.
Quando ficar temporariamente desanimada seja qual for o motivo — família, trabalho, faculdade, perspectivas de um dia melhor —, eu, então, vou apertar você contra a sua própria realidade: você consegue, não desista agora. Serei aquela força a mais para te dar firmeza, torque, retirar o que há de frouxo em qualquer situação. Eu sei que você é independente, mas às vezes precisará disso, ou não, por cuidado eu me antecipo do seu lado.
Vou te apertar quando estiver quase desistindo. Vou te apertar quando imaginar que tudo está por acabado. Para que você não perca a razão por um descuido das rotinas concretizadas, dentro de um bolso furado que nem imaginava estar ali. Eu te aperto para não perder o movimento contínuo da vida, distraída. Não que você precise, mas, sei lá… estou contigo — você sabe, não é verdade?
Quando estiver despreocupada nas trivialidades do dia a dia, vou chegar por trás e apertar a sua cintura contra a minha; quando vier me abraçar depois de um dia longo e distante, vou te apertar contra as nossas paredes tão testemunhas do nosso deleite, que vigiam o nosso amor; vou te apertar contra a cama com meu corpo e, por um instante, perder quem sou eu em você. Dentro de você eu me aperto, com carinho e prazer recíproco de aperto que protege, mas não sufoca. Vou te apertar desde que você queira, desde que você me aperte, também.
Imagem de capa: 4 PM production, Shutterstock
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