O amor é icônico. É percorrer diversas estradas para encontrar aquela sensação de paz. É ser destinado pela sorte de um encontro que não enfraquece com o tempo e que não sobrepõe a vontade sincera de estar junto. O amor é saltar com os olhos fechados rumo ao desconhecido e não se deixar sentir qualquer peso por isso.
O amor é matéria-prima da saudade. Daquela ausente de pressa e cobrança de ser. Dúvidas podem existir, mas nada que impeça o amor de repousar, compartilhar e vivenciar todo o seu imenso desejo de ficar. Porque ele não precisa sobreviver em arestas. Para o amor, o que cabe é o atrevimento. A coragem de quem está entregue e sem medo de arriscar.
O amor navega, em corpos e disposições, todo o seu consentimento. Ele precisa ser permitido para que aconteça. É da recepção que ele obtém a origem da síntese de sua forma. Não há disparidades no amor. A fonte na qual o amar bebe, transborda inúmeras possibilidades de recolhimento. Mas esse recolher não desobedece o mútuo, onde cada fragmento é direcionado para pontos isolados. O amor é, naturalmente, um sentimento de expansão. Intravenoso, incorruptível e imaculado.
Ninguém pode ou merece viver sem amor. Sem o seu calor particular e ao mesmo tempo coletivo. O amor é de domínio público e nunca deixará de sê-lo. Os seus direitos estão espalhados em cada fala e gesto expulso. Porque o amor é expulsar os melhores movimentos do coração. De modo que, sob os holofotes da ternura e compreensão, possa ser pleno, livre e vivo.
Infinito, o amor é respirar através do tempo. É não oferecer esconderijo, mas moradia. É deixar janelas e portas abertas para que ele entre, mude as coisas de lugar e faça valer o quanto o inesquecível significa. O amor tem gosto, cheiro e memória.
Quando bate aquela saudade, não tem jeito, só pode ser amor.
Imagem de capa: O Grande Gatsby (1974) – Dir. Jack Clayton
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