Imagem de capa: Filipe Frazao, Shutterstock
o amor nasce nos domingos à tarde no meio dum som de violão misturado com hormônio da noite passada quando o cheiro da pessoa ainda tá meio que na gente e, de todas as coisas que nos transbordam nessa vida, as melhores são as que vem sem avisar. o amor é dessas, mal arromba a porta e já vai invadindo da aorta até cada veia que chega no pé e vem mudando, bagunçando cada ideia e ideal que carregamos dentro do peito e o mais estranho dessa coisa toda é pensar que se algum fato totalmente aleatório tivesse acontecido de maneira levemente diferente no curso da história de um dos universos em que nós estávamos juntos então teriam existido experiências amorosas muito diferentes de alguma maneira que jamais iremos conseguir entender visto que tudo que nos toca é o que chamamos e conseguimos compreender como realidade e nossa, que bom que não chegamos nem perto de entender e ver a beleza da singularidade de cada uma dessas cópias de carbono de nós que jamais deixaram de existir e principalmente daquelas cópias que existem em planos multidimensionais tão insignificantemente relevantes quanto a nossa própria existência no agora. te encontro em todos os olhares com que cruzo na rua e cê tem a forma não-inominável das palavras por mim jamais ditas mas sempre rotineiramente pensadas, consigo saber inclusive o modo como cê se moveria no quarto à meia-luz se naquela quarta eu não tivesse faltado do espanhol e então te encontraria sem querer no mercado cheio do teu jeito risonho e risível e com isso tudo chego à conclusão de que você na verdade sou eu, e desse jeito assim eu te cultuo semeando na verdade a ideia desse verão florido eterno dentro de mim que às vezes nasce ironicamente nas tardes calmas de domingos no inverno pra preencher a versão mais bonita da minha contribuição pro vazio do universo que de bonito só se for mesmo o peito cheio e divagante de amor.
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