Imagem de capa: graphbottles, Shutterstock
Quantas vezes, por sermos “bonzinhos” demais com os outros, acabamos nos dando mal?!
Não conseguimos dizer não, ficamos assoberbados de tarefas, as nossas vontades são deixadas de lado e a vida vai passando…
Na verdade, o que precisamos mesmo, é ser mais “bonzinhos” conosco mesmos.
Mas “bonzinho” mesmo, pra valer, sem desculpas, sem exceções.
Isso tem a ver com aumentar a autoestima e cultivar o amor próprio.
E ser “bonzinho” consigo começa por não se maltratar, não se dando o tempo que precisa, alimentação adequada, descanso, lazer amor próprio…
Também significa não se culpar o tempo inteiro, pelo que fez, pelo que deixou de fazer, pelo que os outros fizeram, ou deixaram de fazer…
Especialmente, ser “bonzinho” consigo mesmo traduz não exigir demais.
Ora, a vida é curta, as tarefas são infinitas, nunca vamos achar que fizemos o suficiente, se pensarmos em tudo o que poderíamos estar fazendo…
De que vale, então?! Quando a vida acabar, você vai acabar chegando lá do outro lado e, na hora do “balanço”, vão te pedir: e aí, como foi a sua vida?! E você vai dizer: bah, acho que não deu tempo de viver, eu estava muito ocupado fazendo coisas…
Pra que levar a vida tão a sério?! Que graça tem?!
Pare e olhe para trás, do que você já viveu até agora: o que faz seu coração se alegrar, que lhe faz ter a sensação de que valeu a pena? Os momentos de leveza ou os momentos de seriedade? Quantos dos seus medos passados foram completamente sem fundamento, pois nada veio a acontecer? Quantas vezes você achou que uma determinada pessoa era imprescindível na sua vida e, depois que ela se foi, você sobreviveu e ficou bem? Quantas coisas você queria mais que tudo no mundo e, apesar de não as ter conseguido, vieram outras e tudo ficou legal? Quanto gasto de energia (e te tempo) desnecessário, não é?!
Danem-se as regras sociais, dane-se do dinheiro, dane-se a opinião dos outros, dane-se tudo o que venha para pesar, para dificultar, para entristecer!
Vamos dar uma chance a nós mesmos, a nossa criança que está clamando por diversão e por leveza, ao nosso presente e ao nosso futuro…
Todos temos um sol dentro do peito, basta o deixarmos brilhar!
Precisamos nos abrir para a vida, em suas infinitas possibilidades, sem medos, sem ansiedade, sem pré-conceitos, sem restrições…
Celebrarmos a nossa própria existência: a toda hora, a todo momento, de todas as formas – porque não há nada mais maravilhoso do que estar vivo!
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