Imagem de capa: Majesticca, Shutterstock
O sonho e a ilusão talvez sejam primos de primeiro grau, netos da avó fantasia e do avô imaginação.
O sonho e a ilusão têm alguma ligação genética, têm alguns traços parecidos, têm o pensamento longe e pés que sabem sair do chão.
Gostam de sentir a vida de um modo criativo, gostam de criar universos, de pintar realidades, de inventar sentidos.
Mas entre eles existem diferenças de essência, de aptidão e de doação.
Enquanto o sonho se aceita sonho, a ilusão se desespera em si mesma, ambiciosa e inquieta.
O sonho é o primo otimista, e a ilusão quer ir além, quer ser razão.
O sonho é mais feliz, pois tem amor próprio. Se aceita, se valoriza, brilha, voa, reina. Não se poda, não se julga, não se preocupa.
A ilusão é mais fraca, meio maria vai com as outras, às vezes fica querendo ser fato, fica procurando apegos, motivos, se alimentando de pequenas informações, vive no desespero do ser ou não ser. Personalidade instável, fica em cima do muro, ora se deixa voar feito sonho, ora se apega ao medo do tombo e justo por isso, cai.
O sonho vai, sorri para o mundo, transforma os caminhos, olha os passarinhos e voa por ali mesmo, ouve uma música e flutua com o som, brinca de imaginar mundos e só por isso já vive neles, se esquece do futuro! O sonho já chegou.
A ilusão é árdua, se constrói com tijolos de realidade, muitas vezes frágeis, com materiais que desesperadamente coletou por aí – uma frase incompleta, um olhar de soslaio, uma semi-indireta. Ansiosa por construir uma torre de babel.
Já o sonho não mora no pensamento sensato, se formula entre o amor pela vida e o olhar de meditação.
A ilusão quer resultados, quer tirar-se de um mundo e materializar-se no outro, quer do humano o sobre-humano. Quer transformar suspiros em alianças, olhares em contratos, sentimentos em leis. Quer guardar borboletas num álbum de fotografias. Quer precaver-se para garantir a beleza eternamente.
E o sonho, ah o sonho, só quer devanear numa tarde feita para se perder.
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