Imagem de capa: oneinchpunch, Shutterstock
Chega a ser engraçado parar para pensar sobre o rumo que sua vida está tomando. No auge dos vinte e poucos anos, ainda procuro encontrar algum sentido sentido nesse mundo inquieto, disforme e selvagem. A cada dia passado, reside a ideia do incompleto. Uma palavra que ficou para trás, uma atitude que poderia ter sido diferente ou um sentimento que deixou de fluir por uma simples escolha.
Dizem ser a síndrome dos vinte e poucos anos. Falam sobre o patamar evolutivo no qual escolhas tornam-se cada vez mais escassas devido ao tempo atual. Erros já não podem ser cometidos com frequência e é fundamental permanecer focado em seus objetivos. Afinal, cada caminho percorrido nesse momento pode sacramentar o tipo de ser humano você será. É uma pressão desigual, eu sei. Injusta, você pensa.
Eu acredito estar ainda bem distante daquilo que quero ser. Imaginava, nessa altura do campeonato, uma vida completamente diferente. E por mais que este discurso pareça melancólico, acredite, ele não é. Porque o primeiro passo para estar receptivo às mudanças é reconhecendo os próprios limites. Finalmente, creio ter atingido o meu.
Hoje novas prioridades surgem e, com elas, novos motivos. Motivos sim, porque objetivos são frustrantes, falhos e metódicos demais. Precisamos de mais motivos em nossas vidas. Motivos para crescermos, agirmos e escolhermos. Tudo novo de novo. Eu gosto disso. Eu honestamente acredito nisso.
Ainda que em dias nublados, sorrir não seja das tarefas mais fáceis, sigo a minha própria lei de mutação. Quero vida sincera ao meu redor. Muito de pouco, e não ao contrário.
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