Imagem de capa: KoOlyphoto, Shutterstock
“Solidão não é estar sozinho, solidão é a ausência de si mesmo!” Sempre fui um ser bem estranho, desde cedo sempre gostei de estar só. E isso quase nunca me trouxe angústia alguma. Nos momentos em que isso aconteceu, percebi que na verdade eu havia me perdido de mim mesma, estava longe da minha essência. Havia perdido o meu amor próprio.
Mas para mim, o verdadeiro amor próprio está muito além da efêmera aparência, é muito mais profundo, é aceitar o que eu sou verdadeiramente, com os meus defeitos e qualidades. É olhar para dentro e me sentir feliz, é ficar em paz com a própria companhia. E sempre gostei de estar só, o burburinho e a agitação me excitam, mas só quando estou só me sinto em paz de verdade.
Não é isolamento, é apenas a oportunidade de me conhecer e me curtir um pouco mais. Afinal, como é possível nos valorizarmos, se não sabemos quem somos? Amo os meus amigos, os verdadeiros são poucos e têm todo o meu valor, minha família é o meu porto seguro e todos eles, tenho certeza, sabem disso. Mas nos momentos em que estou só, é quando cresço, amadureço e me preparo para sair do casulo.
Talvez por isso a maior parte do tempo posto fotos sozinha. É nessa hora em que algo realmente desabrocha na cachola e que olho para dentro e me pergunto se realmente sou feliz. E sabe? A resposta quase sempre é sim. Com o tempo aprendi a encontrar a felicidade no meu presente, no dia a dia. Tenho sonhos sim! Inúmeros deles! E quero realizá-los até o final da minha vida, mas o que posso dizer é que eles se tornam mais simples a cada dia. Acredito que a verdadeira felicidade consiste em sermos o melhor que pudermos ser, independentemente da aprovação dos outros. Por isso, minha gente, encontre a felicidade onde você está nesse exato momento, não deixe para amanhã o que você pode ser hoje!
Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa / Texto de Babi Rubiatti
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