Imagem de capa: Mettus, Shutterstock
Chega, minha gente. Passou da hora de encerrar esse trololó. A todo palerma destilando veneno por aí, destinemos a partir de já o soro implacável do nosso desprezo. Não nos enganemos: o sonho de todo pateta é a plateia.
Quanto mais contestarmos asneiras, preconceitos, grosserias e abobrinhas, mais bestialidade virá. Denunciemos como pudermos suas maldades, avisemos a polícia, acionemos as autoridades! Mas depois façamos silêncio. Afastemo-nos de todo babaca na mais absoluta mudez. Sem audiência, sem atenção, é certo que morrerão à míngua, famintos do ódio que não mais conseguirem multiplicar.
Tal como os vermes e as moscas varejeiras, todo imbecil se alimenta do que não presta. Rancores, antipatias e outros sentimentos comezinhos. É tão óbvio. A delícia de um cretino é assistir ao outro perder as estribeiras. O tesão de uma besta quadrada é insuflar quem está quieto até fazê-lo explodir de raiva.
Como crianças de outro tempo, chuchando casas de abelhas para vê-las se transformar em pequenos monstros zangados ziziando fúria, desespero e medo, os panacas cutucam seus alvos com violência à espera de sua reação inflamada. Querem nada senão perpetuar a truculência que desejam para o mundo, como quem engendra um incêndio criminoso para assistir ao circo pegar fogo. Chega desse bando. Basta de gente besta!
Está na cara. Todo agressor precisa estender seu perímetro de destruição para dentro da vida de suas vítimas. Todo canalha deseja atrair para dentro de seu buraco funesto de ódio e desespero aquele a quem ele ataca. É assim e sempre foi. Mas já deu. Não caiamos mais nessa armadilha suja. Caminhemos juntos para longe de toda perversidade e selvageria.
Sejamos leves! Leves para assumir todo o peso da vida. Leves para o trabalho pesado que vale a pena. Recitemos juntos: basta de gente besta!
É possível, sim. Evitemos a leitura de comentários mentecaptos nas redes sociais, lixos que para nada serve além de fazer mal. Tal e qual comida estragada, causam avarias horríveis na gente. Ignoremos cada insulto, desviemos de cada pedrada. Saiamos da frente do touro, passemos longe.
Chega de partilhar preconceito. Chega de rir das piadas de péssimo gosto. Basta de audiência para mulas maldosas. Não mais batamos palma para maluco (no mau sentido) dançar. Não mais.
E se as almas penadas nos fizerem acusações falsas, elas que provem. O ônus da prova cabe a quem acusa. Não nos defendamos do que não fizemos. Não nos culpemos. Não entremos nessa dança descompassada e cruel. Basta!
De manhã, de tarde e à noite, entoemos entre nós, baixinho como um mantra: BASTA! Pode não fazer efeito assim, de cara. Mas aos poucos, um por um, todo patife há de mudar ou desaparecer faminto, miserável e vazio. Derretendo como as lesmas sob o sal da nossa indiferença. Chega de ódio. Chega de horror. Basta de gente besta!
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