Imagem de capa: igorstevanovic, Shutterstock
Como é feio mentir…
Não há nada mais deselegante que a mentira.
Ela é traidora, corrompida, descarada, prepotente e ainda se acha a espertalhona.
Mentir para quem a se ama então é mais triste ainda, pois há tacitamente um contrato de respeito e lealdade, onde qualquer mentira sobrepõe ao que é verdadeiro e bonito entre pessoas que se amam.
Mentir para escapar de um flagra, mentir para omitir, mentir para enganar, mentir para não se aborrecer, mentir para permanecer…
De fato, a mentira carrega inúmeras justificativas, e só quem mente sabe o quanto deve se justificar, não para o outro, mas para si mesmo, pois quem mente, não vive na verdade, vive na ilusão, na fantasia, no egoísmo, no medo.
Quem mente deve carregar uma consciência extra, pois o fardo de uma única consciência deve pesar tanto que não caberia numa só.
Quem mente, vive na densidade, e assim não consegue ter uma vida leve, solta e feliz.
Pior que ser a pessoa enganada é o mentiroso, pois cedo ou tarde, tudo cai à luz da verdade, e o que tava no escuro será iluminado para ser esclarecido.
Quem não sabe mentir direito tem consigo coração puro, já quem entende do assunto é bom se avaliar.
Mentira não tem pé nem cabeça, é bicho estranho, sem coração, sem respeito que prega peça e acha que está tudo bem.
Não deveria haver dia para celebrar tal impostura.
Mentira só traz prejuízo. É preferível viver a dor de uma verdade que acreditar numa boba mentira.
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