Imagem de capa: Kichigin, Shutterstock
Mexa-se e o caminho aparecerá. Pode ser que não seja hoje e nem amanhã, mas a cada passo dado com firmeza a mente se ilumina e as oportunidades aparecem. Não importa quantas vezes você já se perdeu, porque em cada caminho errado encontramos a nós mesmos. E esse aprendizado é, sem dúvida, muito valioso.
A vida é movimento e, se não agirmos dessa forma, ficaremos relegados ao ostracismo de quem não entende que com as mudanças chegam as oportunidades, e não podemos esperar que a felicidade bata à nossa porta. É preciso dedicação, tempo e vontade para chegar ao sucesso. Não há espaço para a palavra rendição.
“Basta dar o primeiro passo e o restante do caminho vai surgindo enquanto você caminha”.
– Martin Luther King –
Em algumas ocasiões essa fórmula pode falhar. Somos ensinados desde crianças que devemos lutar pelos nossos sonhos: estudamos, nos esforçamos e alimentamos a esperança de sermos um dia aquela pessoa que será capaz de criar um mundo melhor, cujos esforços serão valorizados.
No entanto, isso nem sempre é assim. Como disse Nicholas Kristof, jornalista especializado em direitos humanos, chegamos em um ponto na nossa sociedade atual onde parece que já não há mais oportunidades ou “a igualdade de oportunidades”. Pode parecer fatalista, mas muitos concordarão que, às vezes, lutar até a exaustão não é o suficiente para alcançar o sucesso.
Estamos diante de uma fórmula que começa a falhar e exige, talvez, uma outra abordagem. Precisamos encontrar um novo caminho. Vamos descobrir juntos?
O caminho da desigualdade e o caos pessoal
Michael Spence ganhou o prêmio Nobel de Economia em 2001. Já sabemos através da leitura de alguns artigos publicados que chegamos a um ponto onde existe uma regra que quase nunca falha: quanto maior a riqueza ou a modernidade de um país, maiores são as desigualdades sociais.
A evolução econômica não acompanha a evolução humanitária e muito menos a evolução dos direitos pessoais, que nos dignificam como espécie. É como se tivéssemos voltado à consciência de classes da idade média, onde as elites estão no topo e, logo abaixo, há uma classe média seriamente ameaçada de extinção.
“Se você acender uma lâmpada para o outro, iluminará o seu próprio caminho”.
– Provérbio budista –
Este não é o melhor momento para mergulhar em questões políticas, mas estamos diante de uma realidade que tem um grave impacto sobre a nossa saúde psicológica. Este contexto pode nos levar ao caos pessoal, por isso é vital mantermos a postos a nossa bússola interior para aprendermos a sobreviver em um ambiente em constante mudança, implacável e insensível às necessidades das pessoas.
É provável que durante muito tempo tenhamos focado a nossa estratégia de vida de forma errada. Nós buscamos o nosso caminho fora: gastamos as solas dos sapatos e esgotamos o nosso coração na busca de oportunidades entre diferentes caminhos, riachos e estradas sinuosas que não nos levaram a lugar nenhum. Talvez seja o momento de dirigir o nosso olhar para outro caminho: dentro de nós mesmos.
Explicaremos como é essa nova proposta.
Movimento interior e criação
Como disse Carl Gustav Jung, se olharmos para fora, sonharemos: mas se voltarmos o olhar para dentro de nós, acordaremos. Chegou o momento de despertar. Não importa a sua idade, se é adolescente ou alguém que já passou dos sessenta anos. A verdade é que ainda temos muito tempo para viver e desfrutar plenamente a vida, começando por uma revolução interna.
Nós passamos a metade da vida conjugando o verbo “buscar”: buscamos trabalho, buscamos um companheiro, buscamos novas oportunidades e buscamos a felicidade tão sonhada que nos faz sentir vivos. Chegou a hora de usar outro verbo: “criar para permitir que nos encontrem”. Vejamos os passos a seguir.
Chaves para encontrar o seu caminho
Os especialistas em crescimento pessoal dizem que precisamos entender, em primeiro lugar, o que estamos enfrentando. Reconhecer o nosso inimigo em vez de resistir pode nos ajudar a ter uma visão mais realista das coisas.
Conexão interior. Atualmente existe uma área que está se tornando cada vez mais valorizada: a da intuição. Quem é capaz de ouvir, compreender e confiar nas suas intuições tem uma conexão real com as suas necessidades. Além disso, esse aprendizado vital e inconsciente faz parte da nossa personalidade.
Enfrentar a contradição. Se existe algo que enfrentamos todos os dias é a contradição. Se eu tenho tanto a oferecer, por que ninguém me leva a sério? Por que me rejeitam? Talvez eu não seja bom o suficiente para o mundo? O problema é que essas contradições acabam com a nossa autoestima. É preciso deixar de lado esta batalha constante e tomar consciência das nossas forças, aptidões e habilidades.
Em um mundo de pessoas iguais, o desafio é ser diferente. Até o momento, você tentou encontrar o seu caminho se movendo na mesma direção que os outros. São muitas pessoas agindo da mesma forma, a sociedade e a educação que recebemos se encarregaram de dar ao mundo pessoas semelhantes que pensam da mesma forma. E se tentarmos ser diferentes?
Explore as suas habilidades para oferecer coisas novas para essa sociedade tão exigente. Em vez de procurar, atreva-se a criar, inovar, dar forma a um caminho que nasça diretamente do seu coração para seduzir os demais. Além disso, o sucesso não está em ter poder, o sucesso está em fazer o que nos torna felizes enquanto servimos de inspiração para os outros.
Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa
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