Imagem de capa: Adam Supawadee, Shutterstock
Terminar um relacionamento é tarefa de gigantes. A saudade aperta, os dias ficam maiores e acreditamos que a solidão será nossa companheira de caminhada.
Porém, tudo passa, e quando conseguimos diferenciar um final feliz de um final necessário, melhoramos nossa percepção do mundo e voltamos a confiar nas pessoas.
Terminar um relacionamento bom é difícil, mas terminar um relacionamento abusivo é uma necessidade! E isso deveria ser tão óbvio quanto dois mais dois. Mas, humanos que somos, demoramos para entender que relacionamentos também tem direito de acabar de “morte natural”. Insistimos, lutamos, sofremos apenas para adiar, em vias de fato, o que já acabou há anos dentro de nós.
Encontramos mais desculpas para permanecer em uma história tóxica do que coragem para seguir em frente e encontrar alguém bacana. Somos habituados a enxergar o relacionamento como uma luta, onde quem cair primeiro é o culpado. E isso nos faz carregar fardos de culpas desnecessários e adiarmos nossa felicidade por tempo indeterminado.
Temos medo do novo. Essa é a verdade. Preferimos torturar nossos pensamentos com questionamentos ilusórios do que arriscar em um caminho desconhecido. Acreditamos que permanecer na dor é mais seguro do que fugir dela. Grande ilusão! Se soubéssemos o tempo que perdemos com relacionamentos tóxicos, estaríamos mais preocupados em sermos felizes, o mais rápido possível.
Hermann Hesse defendia a ideia de que devemos sempre seguir em frente, mesmo diante do medo: “devemos caminhar na direção do nosso maior temor, ali está nossa única esperança”.
Aprenda a abandonar a dor. Relacionamentos acabam com a mesma naturalidade que começam. Não é preciso motivos, traições ou discussões homéricas para que o fim aconteça. Muitas vezes, chegou ao fim sem motivos aparentes. Apenas acabou. Sem culpados, sem mentiras, sem ofensas.
As relações afetivas seguem o ciclo natural da vida e, se não houver amor suficiente para manter os dois unidos, não há frase de Machado de Assis que fará. Precisamos da reciprocidade, do respeito mútuo, da cumplicidade para continuar uma história. Se não há, o sonho do “amor eterno” fica comprometido.
Essa lógica de que recomeços são difíceis é uma tática para paralisar os sonhos através do medo. Se recomeçar é considerado difícil, imagine aguentar relacionamentos abusivos, traumatizantes e tóxicos, que te fazem refém de situações degradantes. É preciso saber a diferença entre um final feliz e um final necessário. Alguns relacionamentos não deveriam nem ter começado, quanto mais terem continuidade.
Dizer adeus a um amor não é sinônimo de solidão eterna. Reconheça a hora de fechar a porta e tenha inteligência suficiente para não deixá-la aberta.
Terminar uma história não é o fim do mundo. Daqui a pouco essa história será apenas mais uma e você será feliz novamente. Logo, logo, aparecerá alguém que te arrancará outros sorrisos, outros planos, outras vontades. E você irá amá-lo como nunca antes, porque teu coração é grande, mas o sonho em ser feliz maior ainda.
Como dizia o poeta Guimarães Rosa: “é preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado”.
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