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O tratamento que a nossa alma pede, o corpo precisa e a saúde agradece…

Imagem de capa: Svitlana Sokolova, Shutterstock

Hoje passei o dia sozinha dentro de casa, nem sei se o sol deu as caras ou se choveu. Decidi arrumar o meu quarto, pois já estava tropeçando na minha bagunça e, embora eu me encontre nela, a situação estava um pouco complicada, como a vida. Não sabia nem por onde começar. Liguei o som e coloquei umas músicas pra me ajudar a pegar no tranco e funcionou. Comecei pelo meu guarda-roupa ao som de Shakira, joguei tudo no chão e no ritmo da batida fui dobrando uma por uma. Sabe, eu estava até curtindo! Acho que vou fazer isso mais vezes!

As horas passaram e eu nem me dei conta, já devia ter umas duas horas que eu estava lá, por conta das roupas. E, quando terminei, reparei que a minha alergia à poeira estava muito atacada ultimamente. Foi quando olhei em volta e escrevi meu nome na porta do armário, em cima da poeira, então decidi resolver este problema também. Mas, não seria tão simples assim. Meu quarto tem uma decoração peculiar arquitetada por mim. Há discos espalhados pelas paredes, muitos discos, alguns quadros, boinas e um chapéu. Tem também um violão velho que eu pendurei no meio da parede e, embaixo dele, fica meu teclado. E, ao lado do teclado, está a minha cama, de casal. Sim, sou muito espaçosa e já levei muito tombo em cama de solteiro. Ao lado da cama, fica um criado mudo com um telefone antigo, aqueles que tem que girar a rodelinha pra discar o número, sabe?! Adoro antiguidades.

Bom, além dessas coisinhas tem a televisão, uma mesinha e uma caixa de som. Você deve estar imaginando que meu quarto deve ser enorme, mas não se engane. Não vou chutar o tamanho em metros porque sou horrível com dimensões, não tenho a mínima noção, mas é pequenininho, bem aconchegante. De vez quando tropeço aqui, bato a canela acolá, mas eu adoro ele assim, do jeitinho que ele é. Mas, onde eu estava mesmo?! Há, comecei a tirar pó desse tanto de coisas e quando sai pra pegar outro pano, já era noite, cerca de oito horas.

E, sabe?! Foi um dia tão bom! Fiquei conectada comigo em sintonia com cada canção que tocou. Consegui colocar meus pensamentos no lugar, acalmar meus ânimos que andavam meio descontrolados devido aos dissabores do dia-a-dia e desacelerei um pouco, dei um tempo aos ressentimentos que estavam me incomodando. Aprendi a fazer terapia comigo mesma e foi ótimo. Às vezes, quebrar a rotina e tirar um tempo para arrumar a nossa bagunça interna e externa, é o tratamento que a nossa alma pede, nosso corpo precisa e nossa saúde agradece…

Rachel dos Santos

Paulistana, porém mineira de coração. Viciada em música e sorvete, adora filosofar no facebook e compor canções que guarda a sete chaves. Estudante de jornalismo , pretende construir um mundo mais bonito por meio de seus escritos. Acredita que a simplicidade é a chave que abre a porta da felicidade. Sempre usa reticências no final das frases porque sente que sempre há um pouco mais a se dizer...

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Rachel dos Santos

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