Imagem de capa: shulgenko, Shutterstock
Grande parte das pessoas ainda acredita que um amor perdido possa ser curado com um novo amor. Talvez em partes seja verdade. Às vezes precisamos aprender a seguir em frente por mais difícil que nos pareça o caminho. Porém, é impossível deixar de ser aquele que nos tornamos após a passagem de um grande e verdadeiro amor.
Muitas das vezes nos perguntamos sobre o quanto pode ser difícil superar a perda de um grande amor. Na maioria das vezes, quando se percebe a hora da partida, o barco já saiu e você ficou no cais sem saber em qual momento os desencontros te fizeram perder a hora do embarque na viagem da sua vida.
Um grande amor tem o poder de provocar as maiores mudanças em nossas vidas, pois eles nos mudam e nos moldam de maneira única de dentro pra fora. Despem-nos de uma forma tão singela, que mesmo sem perceber ficamos completamente expostos, com nossos medos e receios gritando aos quatro ventos nos marcando como seres frágeis em diversos momentos.
Um grande amor mexe com todos os sentidos, provocam as mais diversas vibrações e sentimentos. Análises diárias da nossa mente e nossa vida são cada vez mais recorrentes. Eles mudam o seu cronograma fisiológico e fazem com que sejamos, a cada dia, uma pessoa ainda mais diferente. Aprendemos amar mais a nós mesmos, a dar mais amor ao outro, a se dedicar a uma causa como nunca antes fizemos. Desenvolvemos maior sensibilidade às musicas, filmes e a atitudes simples, como presentear e ser presenteado.
Submergimos em um mundo cheio de vida e novidades, onde encontramos outra parte de nós que muitas vezes nem sabíamos que existia. Nas coisas mais simples surgem os desejos mais ocultos. As mais diversas formas de prazer surgem pela simples vontade de estar na presença do outro. E assim tornam-se únicos os momentos em que podemos dividir um pouco mais daquilo que ganhamos com o nosso aprendizado.
Dessa forma, aquele amor que um dia já foi uma paixão toma uma proporção imensurável nas nossas vidas, capaz de mudar completamente o nosso dia a dia. Nosso humor, nossa maneira de encarar a vida. Porém, esse mesmo amor que nos mostra um lado tão bom, novo e positivo da vida, também nos apresenta uma versão que a gente não imaginava que pudesse existir. Uma parte que sente ciúmes e que nos faz sofrer. Conhecemos uma inveja moral movida, muitas vezes, por um machismo sem precedentes. Que em alguns momentos chega próximo a uma obsessão ou até mesmo possessão que em muitos casos se passa de forma imperceptível.
Esses sentimentos antes encapsulados em alguma parte de nós surgem nesse momento em que encontramos um amor que seja verdadeiro, um amor que acreditávamos que seja para vida toda. Àquele por qual seriamos capazes de enfrentar qualquer situação. Mas esse amor pra viver não depende só da nossa vontade, não depende só da nossa dedicação para sobreviver.
Existem batalhas diárias contra todo tipo de adversidades que possamos imaginar. E como em muitos os casos, até mesmo o amor verdadeiro, do qual você tinha certeza que ia durar para sempre, uma hora acaba.
Na maioria das vezes acaba mal, acaba com dor e sofrimento. Deixando para trás um rastro de emoções jamais imaginadas, na pior das hipóteses. O coração é o que sai mais machucado e descrente no futuro, como se nunca fosse capaz de se recuperar de um golpe tão forte. E então precisamos aprender a ter confiança novamente, aprender a acreditar de novo. A buscar no futuro uma razão maior para dizer que ainda vale a pena.
Encontrar razão para se entregar após aprender o sentido de um grande amor é muito mais difícil do que parece ser. Essa é uma tarefa dura que vem com uma jornada longa pela frente. Mas com o tempo o amor surge, aos poucos, mas surge. Nas pequenas coisas da vida, ele vai se moldando e não podemos deixá-lo passar porque antes não deu certo. Por mais que seja difícil se arriscar novamente, a vida nos coloca de frente a essas situações.
De fato, um novo amor talvez não vá curar a ferida deixada pelo amor que se foi. A dor passa, mas a cicatriz permanece para todo o sempre. O mais difícil é curar as feridas da alma, do coração, para que então, um dia, possamos nos dar o luxo de ao menos tentar novamente, de nos arriscar novamente. Mas enquanto isso não acontece, vivemos para maquiar as cicatrizes, tentando esconder, muito mais de nós que dos outros, o nosso passado de tristezas e frustrações. Buscamos a cada dia uma nova forma de encontrar em nós uma trilha, um caminho mais calmo e tranquilo para o novo e grande amor. Pois no amor vive o sentimento mais puro de liberdade quando desejamos com todas as nossas forças querer estar com alguém mesmo conhecendo todos seus defeitos e suas dificuldades. Um novo amor deve ser leve e solto como um pássaro, pois só assim ele irá nos mostrar novamente o sentido da sensação de voar pela primeira vez.
Nesta segunda-feira (4), o Brasil se despede de Agnaldo Rayol, que faleceu aos 86 anos…
O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, faleceu na madrugada…
A perda de Filó, uma cadela da raça bulldog francês de cerca de dois anos,…
No competitivo mercado de trabalho, a preparação para entrevistas de emprego costuma envolver currículos impecáveis…
Você já parou para pensar no motivo de dormir abraçado ao travesseiro? Esse hábito comum…
O cinema consegue traduzir sentimentos e vivências que, muitas vezes, vão além das palavras. No…