Imagem de capa: Bogdan Sonjachnyj, Shutterstock
Custa “zero reais” elogiar o corte de cabelo, dizer o quanto adorou aquela blusa nova, o quanto gosta daquele alguém e como a companhia é agradável.
Temos o prazer de conviver com pessoas incríveis, que partilham histórias fantásticas, as quais admiramos tanto, mas elas quase nunca tomam conhecimento dessas coisas boas que achamos delas.
Gostamos da garra e da coragem do outro e adoramos o jeito que nos faz sorrir com as suas piadas sem graça. Mas, por orgulho, ou por comodismo, não falamos, deixamos passar as falas de saudade e os “eu te amo” ficam enterrados em nossos corações.
Deixamos passar o riso sincero, o amor bonito e achamos desnecessário dizer o quanto aquele jeitinho único de ser do outro é importante e o quanto isso ou aquilo faz a diferença no nosso dia a dia.
Não elogiamos o bolo quentinho feito pela mãe, quando chegamos cansados do trabalho, e o bilhete escrito com palavras que acalentam o nosso coração. Não retribuímos, não falamos e acabamos por não dizer o quanto o outro ocupa uma proporção significativa em nossas vidas.
Ignoramos as mensagens, fazemos poses de durão e nos esquecemos de dizer o quanto aquele sorriso é bonito, o quanto admiramos a dedicação nos estudos, no trabalho e o quanto achamos uma gracinha quando aquele alguém fica sem graça.
As pessoas insistem em agradar com presentes caros, caindo na cilada de acreditar que coisas valiosas podem ser substituídas por preços abusivos que nos saltam os olhos, mas não o coração.
Custa zero reais dizer o quanto aquele vestido a deixa mais bonita e como ela fica linda quando faz aquele coque no cabelo. Custa zero reais dizermos o quanto aquela comida preparada com tanto carinho ficou deliciosa e o quanto gostamos de ver um filme, no Netflix, na companhia desse alguém.
Desperdiçamos o nosso tempo falando asneira, grosserias e oferecendo ao outro cada vez menos o nosso tempo e cada vez mais as nossas desculpas falidas.
Custa zero reais dizermos o quanto gostamos do abraço, do beijo, do cheiro que fica na roupa, da risada, do sorriso, da covinha. Não custa nada dizer o quanto você admira e o quanto sente falta, quando esse alguém não está com você. Dizer como o outro fica lindo quando usa óculos e como você adora a forma como ele fala sobre a vida, sobre as coisas, sobre o amor.
Não se limite a dizer o quanto gosta de alguém, o quanto sua companhia, seu jeito, seu toque lhe fazem bem. Não se furte de elogiar o bolo quentinho, a comida diária e aquele beijo de bom dia antes de sair para o trabalho. Não custa nada dizer coisas bonitas, o que custa caro é o arrependimento daquilo que não dizemos por orgulho, por comodismo, por medo ou pela falta de coragem.
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