“A sua única obrigação em qualquer vida é ser sincero consigo mesmo. Ser sincero com outra pessoa ou outra coisa não só é impossível, como ainda é a marca de um falso messias” (Richard Bach)
Esse é o último texto da série “mandamentos” e, não por acaso, é o mais complicado de todos, principalmente em um mundo em que a categoria do real vem perdendo espaço para a categoria do virtual. Além disso, sentimentos genuínos estão sendo sucateados, abandonados e substituídos por invenções modernas. No lugar do respeito, a tolerância; no lugar do amor, a conveniência.
Tão logo pensei no assunto, recordei algumas passagens do livro Ilusões — as aventuras de um messias indeciso, do Richard Bach. Em uma delas, de forma fantástica, ele diz que “você é levado em sua vida pela criatura viva interior, o ser espiritual brincalhão que é o seu ser verdadeiro”. Tem muita verdade nisso.
É preciso ser autêntico ao ponto de reconhecer quem somos. O diabo todo é que não temos essa resposta definida, não nascemos com um manual de instrução ou coisa que o valha. Então, ao se olhar no espelho, a moça se pergunta: mas, quem diabos eu sou?
Richard Bach nos dá uma ideia de como proceder: deixe-se levar pela sua criatura interior. Extrapole limites, permita-se mudar de ideia, de rumo, de planos, de emprego, de namorado. Pois aquilo que somos está no presente. Viva o momento.
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