“Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.” (Kim e Alison McMillen)
Se você anda confuso, angustiado, ansioso ou desanimado, pode ser que esteja sendo omisso com relação à SUA VERDADE. Pode ser que esteja buscando realizar sonhos que não são seus ou cumprir o que se entende por “exigências da sociedade”. Pode ser que ainda não tenha se alinhado com o seu propósito de vida, ou que sequer tenha noção de que possui uma missão, um dom, uma grande realização à sua espera.
Existem várias verdades, é fato. A mãe tem a verdade que acredita ser a do filho, o marido a que acha ser a da esposa, o amigo a que acha ser a do outro, o professor a que acha ser a do aluno, a sociedade as que acredita serem as ideais para cada um. Não por mal, mas acabam exigindo – ainda que de forma indireta – que você a viva. Que realize a verdade que eles escolheram pra ti. Talvez a que soa melhor, a “mais certa” ou a mais segura. A mais comum ou a mais previsível…
Contudo, cada ser humano tem a sua própria verdade. Com a sua bagagem emocional e existencial que só ele sabe o peso que tem. Com as vivências que sentiu e os resgates pelos quais clama a sua alma. Com a sua impressão do mundo, que é como impressão digital – única e inconfundível. Com os seus dons e talentos latentes ou camuflados. Só essa verdade é legítima: a verdade íntima de cada um.
A sua verdade, personalizada e intransferível, só pode ser reconhecida, respeitada, defendida e vivida por você. Por isso, não adianta esperar que os outros o façam por ti. Ou, pior: tentar viver a verdade frustrada dos seus pais ou pensar que, no futuro, os seus filhos conseguirão viver a sua. É ilusão na certa. Faça a sua parte, preocupe-se consigo. Deixe que os demais descubram e vivam as suas próprias verdades.
E a verdade de cada um se relaciona, inexoravelmente, com dar sentido à sua vida, encontrar seus dons e talentos – sejam eles quais forem -, descobrir uma forma de colaborar para a evolução da humanidade, se realizar e encontrar a plenitude, bem como deixar a sua marca no mundo. Essencialmente, traduz sair do modo automático de viver a vida. Despertar. Empolgar-se, motivar-se, emocionar-se, desejar fazer muito, fazer melhor, fazer a diferença.
Como descobri-la? Silenciando a mente e tentando ouvir o coração. Estudando para se autoconhecer. Observando o seu jeito de ser e a sua história. Atentando para os sinais que o universo manda. Permitindo-se novos olhares, novas pessoas, novos ambientes, novas crenças… Enfim, entregando-se ao que é superior.
Será difícil soltar o grito de liberdade, “de agora em diante vou viver a minha verdade!”? Sem dúvida… Afinal, possivelmente foram anos aceitação e retraimento. Por isso é importante estar afinado, embasado, aceito internamente. Provavelmente você será questionado, desacreditado, talvez até chamado de insano. Mas vale a pena… Entre ser bonzinho e ser realizado, fique com a segunda opção!
Ainda que a vida não seja uma só, perder uma vida inteira por falta de coragem de ir atrás da sua realização, definitivamente, é uma loucura. E não deixe para se dar conta disso lá no fim, quando não houver mais tempo – ou energia – para a grande virada. Sem contar que não fazemos a menor ideia de quando o tal fim efetivamente chegará…
“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver.” (Martin Luther King )
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