Imagine comigo:
Exemplo 1: Você acaba de levantar, está com a mente repleta de planos, o telefone toca e é aquela amiga que vai te segurar na linha por mais de 40 minutos enquanto conta, com detalhes, tudo o que fez na noite anterior, para matar a barata que encontrou no banheiro.
Exemplo 2: Você está no trabalho afundada em atividades e aquele seu colega resolve que é uma ótima hora para te visitar para reclamar da vida.
Exemplo 3: Depois de dizer 3 vezes que está ocupada, a mesma pessoa continua te contando coisas que você simplesmente não quer ouvir.
Falta de empatia e baixa auto-crítica. Você dificilmente conseguirá encerrar os assuntos sem que a pessoa fique chateada com você- uma vez que ela não consegue entender que está sendo inconveniente- e muito menos percebe que o assunto pode não te interessar.
É claro que amigos de verdade estarão dispostos e terão mais paciência pra ouvir as pessoas que querem bem, o problema com “as pessoas que cansam” é o excesso de demanda e a falta de “time“.
Abaixo, um texto do Luiz Marins que fala sobre isso. Se não resolve o problema, ao menos é solidário.
Diga a verdade: há pessoas que nos cansam e muito!
São pessoas que exigem atenção o tempo todo, que querem ser elogiadas o tempo todo, que desejam ser bajuladas o tempo todo. Quanta canseira essas pessoas nos dão!
São chefes, colegas, amigos e amigas que necessitam de atenção, que demandam holofotes sobre si mesmos, que fazem alarde sobre tudo o que fazem, que se dizem as pessoas mais ocupadas, mais sofredoras, mais injustiçadas, mais inteligentes, mais tudo!
A necessidade de elogios, de reverências, de atenção são a sua marca. Ou elas estão em evidência ou não participam, não vão, não recomendam, ignoram. Quantas vezes somos obrigados a conviver com pessoas assim nas atividades comunitárias, clubes de serviço, associações, sindicatos, clubes, no trabalho, etc.
Elas estão em todos os lugares e o seu desejo de aparecer, de serem admiradas e bajuladas não tem limites. Elas não percebem a canseira que dão às outras pessoas que têm que pensar nos detalhes de citar primeiro o nome delas, de colocá-las na primeira fila, de elogiar tudo o que fazem, o que dizem e até o que pensam. Do contrário, não contem mais com o dinheiro dela, com a colaboração dela, com o seu “inestimável apoio”. Conheço mesmo mães, avós, amigas que se não elogiarmos a sua receita como sendo a melhor que já comemos, elas se sentem ofendidas.
(…)
Pense se você não é esse tipo de pessoa com exageradas demandas de atenção e elogios e que se irrita todas as vezes que não é citada, elogiada, colocada em evidência.
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