Nem todos estão dispostos a se entregar ao desprendimento de si mesmo, pois não querem abrir mão de nada, nem mesmo daquilo que não traz nada de bom. Não possuem maturidade suficiente para assumir responsabilidades sobre ninguém, uma vez que nem conseguem ser responsáveis por si mesmos.
Existem pessoas que mantêm um relacionamento sigiloso, vivendo às escondidas, encontrando-se longe de todos, nunca aparecendo em público. Por incrível que pareça, nem todos são assim por conta de um dos parceiros – ou ambos – estar traindo alguém, ou em razão de se tratar de alguma aventura adolescente em que se tenta enganar os pais. Há quem não assuma relacionamentos publicamente simplesmente porque assumi-los implica obrigações e responsabilidades.
Quando entramos com verdade nos encontros amorosos que constituem nossa jornada, temos que estar prontos para a entrega, para o acolhimento do outro em nossas vidas, com tudo o que vem junto, as doçuras e amarguras, os sorrisos e as lágrimas. Temos que estar dispostos a abrir mão, a fazer concessões, a olhar além de nós mesmos, deixando de priorizar tão somente o nosso ego mimado. Andar junto com alguém requer dar as mãos, olhar nos olhos, dialogar, enxergar o outro e a si mesmo. Amor é mão dupla, é reciprocidade.
Para que possamos manter alguém junto a nossas vidas, é preciso que essa pessoa se sinta parte da gente, alguém com quem nos importamos, a quem dispensamos atenção verdadeira, interesse afetivo. Nesse percurso, teremos que enfrentar, sobretudo, a nós mesmos, entendendo que nossas ações não mais dizem respeito somente a nós próprios. Tem alguém lá fora que será atingido por nossas atitudes, bem fundo no coração. Tem alguém que torce e espera sempre o melhor de nós.
Infelizmente, nem todos estão dispostos a se entregar ao desprendimento de si mesmo, pois não querem abrir mão de nada, nem mesmo daquilo que não traz nada de bom. Não possuem maturidade suficiente para assumir responsabilidades sobre ninguém, uma vez que nem conseguem ser responsáveis por si mesmos. Assim, relacionar-se na clandestinidade lhes é cômodo, pois, no escuro, não necessitam se doar ou se mostrar como verdadeiramente são. No escuro, iludem-se com as próprias mentiras.
Ninguém merece sujeitar-se à clandestinidade afetiva, ao amor contido, velado, silenciado, por conta da covardia alheia. Ninguém merece ter que se esconder como se amar fosse errado, ilegal, vivendo vida dupla, sendo pela metade. A não ser lhe que seja cômodo também, mas aí o problema é de cada um. Porque o que é do amor é da vida, o que é sentimento traz luz, serenidade, conforto e verdade. O contrário disso é mentira.
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Yоᥙ may play it anytime you want.? Daddy answered. ?As a result of
speaқing about how great God is makes him joyful and its worsһip.
Plɑy it before you go to sleep tonight and while you wake up within the morning and God might be close to үou aⅼl day
long.
Magnífico esse texto. Muita vezes aceita por um certo tempo enquanto ainda é errado. Mais temos que saber o que realmente está acontecendo com nós e ver que tudo tem um tempo de espera. NÃO é DESISTIR de AMAR. É desistir de espera por alguém que nem explica o porque que temos que esperar. Mais tanto um quanto o outro tem motivos para ESPERAR. Resta conversar para perde quem mais AMA.