“Depois que naveguei na profundidade do amor próprio, nunca mais naufraguei em sentimentos rasos.” (G. Figueiredo)
Hoje, a mídia tenta nos impor a maneira certa de nos vestir e de nos aparentar, ditando modas, jargões, cortes de cabelo, tendências na moda, atrelando felicidade a consumismo e beleza física. Blogs, revistas, youtubers, facebookers não se cansam de nos encher de dicas para que consigamos obter sucesso, a partir da forma como devemos pensar, andar, agir, comer, dormir e acordar.
Em meio a tantos conselhos, receitas, preceitos, cursos, teorias e psicologismo, nada sobra que dê lugar àquilo que temos e que é tão nosso, àquilo que somos de verdade. O espelho, aliás, teima em nos mostrar alguém muito distante daquela perfeição estética endeusada pela televisão. Ao mesmo tempo, agimos de maneira contrária ao que os conselhos midiáticos nos receitam em seus papos de autoajuda.
Na verdade, muitos de nós vivemos um dilema entre o que temos vontade de fazer e o que deve ser feito, entre o que queremos vestir e o que é mais apropriado, entre o que queremos dizer e o que é mais adequado à ocasião. Obviamente, vivemos em sociedade e não poderemos agir sempre ao nosso bel prazer, esquecendo-nos por completo de que existem pessoas à nossa volta. Mas isso não precisa se tornar uma fonte de frustrações.
Caso somente nos adequemos ao que vem de fora, ao que a sociedade rotula como correto, jamais conseguiremos nos aceitar como alguém que pensa e sente com peculiaridade, pois apenas nos decepcionaremos constantemente com o quanto fugimos ao que os outros querem. Com isso, não nos aceitaremos, não nos conformaremos com o que somos, o que aparentamos, o que queremos, com a nossa imagem no espelho.
Infelizmente, quem não se aceita não será aceito por ninguém mais, pois estará sempre lutando contra aquilo que possui dentro de si, o que lhe custará a perda de identidade e de tudo o que faz parte de sua vida. Quando somos superficiais, acabamos transmitindo essa falsidade, acabamos nos traindo na frente de quem quer que seja, de forma a não conseguirmos construir verdades com ninguém.
Temos nosso jeito de ser, nossas necessidades, nossos sonhos, e isso não pode ser sufocado sob o peso esmagador das imposições que nos são feitas por quem nem sabe que a gente existe. Devemos, sim, tentar mudar o que em nós nos incomoda, mas sempre pensando em nosso bem estar, para que nos aprimoremos e nos tornemos pessoas melhores. Porém, mudarmos o que nos define para agradar somente o outro será uma das piores coisas que poderemos fazer contra aquilo que temos de mais precioso e único e que, por mais que neguemos, sempre fará parte de nós.
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