Por todos os afetos depositados sem resquícios de cobranças. Do carinho intuitivo, da conversa branda e do abraço fora de hora. Não mediram, em nenhum momento, o quanto poderia ser entregue.
Porque amizade não é jogo de cartas. Amor não é corrida. Família não é cárcere. Aos que entenderam, desde o início, a gratidão. Essas facilidades perceptíveis nas relações atuais, descarte. A vida precisa de mais inteiros. Gestos como os seus, onde a bondade permanece para acolhimento. Julgamentos egoístas são proibidos por corações arejados.
Em tempos de trocas, quem fica reconhece o importante. Sortudos ou dispostos? Um pouco dos dois. Sentimos num tempo diferente. Prezamos pelas palavras passionais e por esses momentos cintilantes de felicidades compartilhadas.
O mundo nos faz acreditar que nada acontece ausente de interesses. Talvez seja verdade até um certo ponto, pois as únicas ambições que visualizo são sobre os agradecimentos plenos. Das mãos em paz, do peito aberto e da alma em movimento somatório.
Nunca foi possível ser menos que isso. E temos, mais uma vez, oportunidades claras para engrandecer os carinhos deferidos. Obrigado aos que aqui deixaram inteiros. A vida ficou mais vida.
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