Foi por causa do seu ego leonino que eu nunca te contei que nunca fizeram café da manhã para mim antes. Nunca gostaram da minha cara nas primeiras horas do dia. Amassada de olhos inchados. Cachos de medusa. Nunca souberam das minhas preferências sobre meu omelete. Eu gosto com orégano. Gosto de por orégano em tudo. Eu durmo com a sua camisa, porque nunca confessei meu desejo de morar dentro de você. Eu gosto do meu discurso de auto-suficiente, porque nunca tive quem me cobrisse durante a noite, a não ser minha mãe. Você me cobre, verifica meu sono e sempre sabe quando eu levanto durante a madrugada. É claro que eu já tinha escrito um plano perfeito de carreira no qual não incluía viver a vida no plural. Já tinha batido o martelo, mas você revogou minha sentença. Eu tive raiva de você. Quis sabotar tudo. Tudo por não acreditar que era possível. Estava prestes a arremessar o martelo na sua cabeça, quando você segurou minha mão e me tirou pra dançar. Desculpa o pisão no pé, eu perdi o jeito. A nuca é golpe baixo, moço. Arranhão com barba nas saboneteiras também. Moço, juro, juro, juro, que mesmo correndo o risco do passo em falso já valeu a dança. Eu nunca usei vestido de debutante.
Sonho de valsa.
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