Apanhei, apanhei muito! Meu coração, então, nem se fala. Bateu por quem não devia e se partiu por quem nem sequer ligou para as rachaduras que abriram. Mas tudo isso me fez chegar aqui.
Sim, aqui nesse lugar pleno que não pretendo sair tão cedo. Nesse lugar em que eu consigo sorrisos com minhas próprias atitudes, que eu solto as borboletas no meu estômago e aonde minha cabeça cria expectativas de coisas que posso realizar com a melhor companhia: eu mesmo.
Eu posso ir a lugares sem me preocupar se alguém vai gostar o bastante para ir comigo; eu gosto de ir e isso basta. Posso passar quanto tempo eu quiser fazendo alguma coisa, porque afinal só precisa de mim para fazer, seja por uma noite ou uma vida. Posso sentir orgulho dos meus projetos e conquistas sem que os outros precisem dizer que está bom ou que gostaram, pois é meu e eu amar aquilo, basta. Eu também posso parar no meio da Paulista para ouvir algum artista de rua por quanto tempo eu quiser, pois enquanto os outros tinham pressa, eu não me importava. Posso cantar alto uma música brega porque eu gosto daquela música. Eu gosto e basta.
Não quero dizer que essas coisas me eram proibidas antes, na verdade, acho que ninguém realmente se importava, a não ser eu. Me impedia de fazer coisas porque “ah meus amigos não curtem muito” ou “eu não vou fazer isso sozinho”, pois adivinhe: eu posso e eu vou!
Vou ao Ibirapuera numa tarde de sábado pra fazer umas imagens e treinar uns movimentos de câmera, vou num show de uma banda que só eu gosto sozinho, vou parar pra tomar breja pra pensar no meu dia, não precisa de alguém lá pra isso. Só eu, basta.
Eu vou fazendo, vou vivendo, vou conhecendo, vou documentando. Descobrindo lugares novos, descobrindo mundos novos ou até mesmo olhar para um mesmo lugar nas quatro estações diferentes. Sempre quis fazer isso e achei que ninguém ia topar, mas sabe o que descobri? Ninguém precisa topar. Eu topei e o universo também.
Vou nessa, sozinho, aliás, sozinho não. Vou com meus sonhos, meu peito cheio de amor pela vida, um sorriso no rosto e uma esperança: que um dia eu possa mostrar tudo de incrível que eu descobri para alguém que se esqueceu que para tudo isso só precisa de si.
Nesta segunda-feira (4), o Brasil se despede de Agnaldo Rayol, que faleceu aos 86 anos…
O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, faleceu na madrugada…
A perda de Filó, uma cadela da raça bulldog francês de cerca de dois anos,…
No competitivo mercado de trabalho, a preparação para entrevistas de emprego costuma envolver currículos impecáveis…
Você já parou para pensar no motivo de dormir abraçado ao travesseiro? Esse hábito comum…
O cinema consegue traduzir sentimentos e vivências que, muitas vezes, vão além das palavras. No…